Ela…
As primeiras luzes da manhã atravessavam a janela da UTI, manchando o chão com um brilho dourado que parecia não pertencer àquele ambiente.
Tudo ali ainda cheirava a éter, angústia e sobrevida.
Mas quando os olhos de Rodrigo finalmente se abriram…
Eu senti o tempo parar.
— Rodrigo… — minha voz saiu baixa, hesitante.
Ele piscou várias vezes, como se estivesse tentando se localizar no tempo e no espaço.
Suas sobrancelhas se franziram, o olhar ainda turvo.
— O que…? Onde estou?
— No hospital. Na nossa unidade hospitalar da Baker Health. Você… você foi atacado. Perdeu muito sangue.
Rodrigo fechou os olhos por um instante.
O peito subia e descia com esforço.
Eu quase podia ouvir a avalanche de pensamentos dentro dele.
Klaus apareceu ao meu lado.
Vestia-se de forma simples, mas havia cansaço em cada linha de seu rosto — e um alerta nos olhos.
Ele se aproximou da cama, pegou o prontuário e olhou para Rodrigo com