Ela…
As luzes da cidade passavam em um borrão pelas janelas escuras do SUV enquanto a equipe de Klaus me afastava rapidamente do caos da explosão.
Minhas mãos ainda tremiam, segurando o telefone com aquela mensagem aterrorizante:
“Você escapou dessa vez. Não escapará da próxima.”
As palavras ecoavam em minha mente, cada repetição alimentando uma mistura de medo e fúria.
Alguém queria me ver morta, e tinha a audácia de me provocar com isso.
Mas quem?
E por que agora?
Klaus estava sentado ao meu lado, a mandíbula tensa, os olhos varrendo a estrada à frente e o retrovisor em uma vigilância incansável.
O motorista, um de seus homens de confiança, navegava pela cidade com precisão, tomando rotas que pareciam intencionalmente erráticas — provavelmente para despistar qualquer perseguidor.
O silêncio dentro do carro era pesado, interrompido apenas pelo crepitar ocasional do