ADAM MARTINI NARRANDO.
ITÁLIA.
Eu estava sentado no sofá do quarto do hotel, a cabeça mergulhada em pensamentos sombrios sobre os erros do passado e as oportunidades perdidas, quando o meu telefone tocou. Olhei para a tela e vi o nome de Leonardo. Uma onda de tensão percorreu o meu corpo. Atendi a ligação com uma mistura de esperança e receio.
~ início de ligação. ~
— Leonardo. — Eu disse, tentando manter a voz firme.
— Adam. — Ele respondeu com a voz fria e calculada.
— Você pode vir ao hospital. Rafaella... ela precisa de você.
O choque daquelas palavras me deixou sem fôlego.
— Estou a caminho. — Respondi rapidamente, desligando o telefone.
~ fim de ligação. ~
O caminho para o hospital foi um borrão de pensamentos e memórias. A minha mente voltava constantemente aos erros que cometi, às escolhas que fiz que afastaram Rafaella de mim. Eu sabia que tinha pouco tempo para corrigir esses erros, e a oportunidade de fazer isso agora parecia quase surreal.
Quando cheguei ao hospital, o me