LEONARDO RIZZI NARRANDO.
ITÁLIA.
Saí da casa, deixando Rafaella para trás, e dirigi direto para o galpão. A raiva e a adrenalina se misturavam dentro de mim, criando uma tempestade de emoções que só podia ser acalmada com respostas. O homem que havíamos capturado era a chave para desvendar quem estava por trás dessa ameaça. Eu precisava saber.
Cheguei ao galpão e os meus homens estavam em posição, vigilantes. Entrei e vi o homem que tínhamos capturado sentado em uma cadeira no centro do espaço vazio, as suas mãos presas. Os seus olhos me seguiam, desafiadores, enquanto eu me aproximava.
— Quem te mandou? — Perguntei.
Ele sorriu, um sorriso que fez a minha pele arrepiar de raiva. Havia algo de profundamente perturbador naquela expressão.
— Você acha que pode me assustar, Don Leonardo? — Ele riu baixinho.
— Eu não tenho nada a perder.
— Isso é o que vamos ver. — Retruquei.
Ele começou a respirar diferente, eu olhei para ele e era como se ele tivesse tendo um ataque.
— O que é isso? — Eu