RAFAELLA MARTINI NARRANDO.
— Me dê apenas um motivo para não te matar agora.
A minha respiração ficou pesada, um medo começou a percorrer pelas minhas veias.
— Vingança. — Eu disse com os olhos cheios de lágrimas.
— Vingança? — Ele perguntou olhando dentro dos meus olhos e eu afirmei com a cabeça.
— Vingança contra quem?
— Adam e Celina Martini.
— Você quer vingança contra o seu próprio pai?
— Ele não é o meu pai, pai é quem ama, quem cuida, quem da carinho. — Eu disse e ele abaixou a arma.
— Eu estou indo embora, você tem certeza que quer vingança ao meu lado? Você terá que ir embora da Inglaterra comigo.
— O homem que me agarrou ontem na rua, aquele que você deu um tiro, a minha madrasta pagou ele para abusar de mim e depois me matar.
— Quem faz isso com a própria família?
— Eu não tenho família, desde a morte da minha mãe, eu estou sozinha no mundo Leonardo.
— Tem certeza Rafaella? Depois que você entrar naquele avião não tem volta, não tem arrependimento, se você se ar