Livro 1: O bebê secreto do Alpha Livro 2: Protegida pelo Alfa Híbrido + O Beta do Sul Livro 3: Desafiando o Alfa Supremo + O filho secreto do Beta ** cada história se refere a um personagem da saga, podendo ser lido separadamente.** Sentindo os arrepios correndo por seu corpo sob o toque daquele belo homem, Ravenna não estava preparada para aquela pergunta: "De quem está fugindo, loba?" Ravenna, esta grávida e decide fugir de seu marido, o alfa sanguinário do Sul. Assim que chega a Seattle, onde sua loba lhe diz que é seguro, ela é assaltada por humanos. Desamparada e ferida, ela corre por sua vida, até que esbarra em um enorme homem de olhos azuis. Benjamin Reynolds, Ceo da Construtora Jones, é o mais novo Ceo do estado. Ele comanda as empresas da família e espera um dia encontrar sua companheira, porém o destino lhe envia uma loba grávida. Seu lado humano lhe implora para mandá-la para casa, já seu lado lupino o instiga a desafiar as ordens de seu pai e seu Alfa. Quais são os planos da Deusa para os dois? * cada história se refere a um personagem da saga, podendo ser lido separadamente.*
Ler maisRavenna
Quanto tempo ainda faltava para chegar a Seattle? Meus olhos se fixavam nas placas que cruzavam o caminho do ônibus onde eu estava, enquanto eu acariciava suavemente minha pequena barriga que começava a crescer
Cada dia mais distante do local que um dia eu chamei de lar. Cada dia mais distante dos horrores que vivi na mão de quem deveria me amar.
Um companheiro deveria representar, apoio, segurança e amor, mas Mason não era assim.
Mason era o oposto de tudo que planejei para minha vida.
Minha prisão, ou melhor, meu casamento, foi arranjado com o mais temido alfa de toda a região Sul. Não tinha uma alcateia que não evitasse passar perto dele. Infelizmente meu destino e o dele estavam cruzados, e por dois anos passei pelas piores atrocidades. Nem mesmo um prisioneiro de guerra sofria tanto quanto eu, nas mãos do Alfa, no caso, meu marido.
Mason só queria um filho e enquanto não conseguiu colocá-lo em meu ventre, ele não parou. Quanto mais eu pedia por piedade, mais violento ele se tornava, me deixando devastada e machucada no dia seguinte. Quando pôr fim a boa notícia chegou, ela foi afastada pelo desejo de um filhote Macho.
“Não aceito nada menos do que um filhote macho, Ravenna. Não traga ao mundo uma coisa insignificante e fraca como você.” Ele me disse. “Faça o que lhe ordeno, ou matarei sua cria assim que nascer.” Meus pelos se arrepiaram, pois eu sabia que ele não blefava. Daquele dia em diante, a única coisa que eu pensava era em como fugir das garras daquele desgraçado e salvar o meu bebê.
Algumas semanas depois, ludibriei alguns guardas, passando pelas brechas que eu conhecia melhor do que eles. Corri sabendo que minha vida dependia daquilo e entre matas e asfaltos, mirei a cidade onde algo dentro de mim dizia que seria a minha salvação.
Ao chegar em Seattle, senti uma mistura de alívio e apreensão. A cidade era vasta e movimentada, um labirinto de arranha-céus e luzes brilhantes. Algo totalmente diferente do que eu estava acostumada em meu lar.
No entanto, antes que eu pudesse sequer começar a me ambientar, o destino cruel decidiu testar minha coragem novamente. Enquanto caminhava pelas ruas, tentando não chamar a atenção pelas roupas sujas e desleixadas, fui abordada por um grupo de humanos.
"Oi lindinha, perdida?" minha loba rosnou em resposta, porém a única coisa que consegui tirar deles, foi uma gargalhada.
"A moça é brava. O que vai fazer, nos morder?" novamente todos riram e tremi, preocupada.
"Pegue a mochila dela." um homem maior se aproximou e puxou a mochila dos meus ombros, fazendo com que meus pertences caísses ao chão.
"Não tem nada de valor aqui, chefe." senti o cheiro de pólvora se espalhar com seus movimentos e minha loba entrou em alerta, sabendo que eu não poderia derrubar todos eles de uma vez, sem que a arma fosse sacada.
"Para onde está indo?" perguntou novamente o que parecia liderar o grupo.
"Não sei." falei sucinta, mantendo minha voz baixa.
"Não sabe? É o quê? Uma nova vagabunda procurando clientes?" ele se aproximou, afastando meu cabelo para o lado e avaliando meu perfil. "Não é de se jogar fora, mas precisa de um banho." todos voltaram a rir e aproveitei o momento para usar minha força para empurrá-lo contra os homens e correr o mais rápido que podia.
"VADIA! EU VOU TE..." Não consegui terminar de ouvir o que eles tinham a dizer, com minha agilidade eu já tinha virado a esquina.
Trombei em alguns pedestres e acabei caindo, mas me levantei rápido, voltando a correr, tentando focar minha visão para que novos acidentes não acontecessem, mas era inevitável.
Corri desesperadamente, minha mente turva pela irritação e pela dor. Cada passo era uma luta contra a escuridão que ameaçava me consumir só de pensar em voltar para as agressões que sofria diariamente. Olhei para trás tentando observar se já tinha me afastado o suficiente do grupo de homens, quando me choquei contra uma parede.
Caí no chão com força, sentindo meus ossos estralarem. Meus joelhos estavam ralados, minhas mãos tremiam de dor e minha mente tentava identificar no que eu tinha acabado de trombar.
Olhei para cima, vislumbrando o rosto de um estranho que se erguia sobre mim. Ele tinha uma expressão de surpresa, seus olhos azuis, encontrando os meus com uma intensidade que me fez estremecer.
Era como se em algum momento de minha vida, aqueles lindos olhos já tivessem me observado de perto, e pudesse desvendar todos os meus segredos mais profundos. Um arrepio delicioso correu por minha pele, me fazendo corar.
"Você está bem?" Sua voz era grave e levemente rouca, cheia de preocupação. Eu queria acreditar nele, queria confiar que sua oferta de ajuda não era apenas uma ilusão. Mas o medo ainda pulsava dentro de mim, uma constante lembrança de todos os perigos que enfrentei. Eu mal conseguia articular palavras, minha voz falhando em um sussurro rouco.
"Eu... eu não sei. Estou com medo de ter machucado o bebê." As palavras escaparam de mim, carregadas de medo e incerteza.
O estranho se ajoelhou ao meu lado, seus olhos percorrendo meu corpo machucado com cuidado. Sua expressão era uma mistura de poder e tranquilidade.
O homem me pegou nos braços como se eu não pesasse nada e entrou em um imponente prédio que estava a suas costas. Todos no lugar nos olhavam abismados com a situação.
"Senhor Reynolds, como posso ajudá-lo." uma mulher pequena e ruiva, parecia aflita ao seu lado. Ela corria ao seu redor, fazendo o homem bufar de irritação.
"Avise a enfermaria que estamos chegando. A senhora está gravida e precisa de cuidados." sua voz reverberou por todo o lugar, calando a todos que continuavam a nos observar.
"Claro, senhor. Agora mesmo." a humana saiu correndo, enquanto o homem esperava pacientemente que o elevador chegasse ao andar onde estávamos.
"Pode me colocar no chão, eu posso andar." falei segurando um soluço que queria escapar por meus lábios.
"Suas palavras foram: estou com medo de ter machucado o meu bebê, não vamos deixar que isso aconteça, não é?" engoli em seco, vendo ele analisar novamente meu rosto, e me encolhi em seus braços, tentando não chamar mais atenção do que já estava fazendo.
O elevador chegou e as portas se fecharam ao nosso redor. Sua respiração se tornou mais lenta e ritmada.
"De quem está fugindo, loba?" meus olhos se voltaram para ele, alarmados e só então percebi que estava diante de um lobisomem.
AstoriaNão preciso nem dizer que nossa lua de mel foi quase toda vivida dentro daquele quarto de hotel. Depois que Connor me marcou, era como se algo primal tivesse sido liberado entre nós. Ele não conseguia tirar as mãos de mim, e eu também não conseguia afastar as minhas dele. Era uma necessidade crua, desesperada, que nos conectava em todos os sentidos. Eu nunca soube que a ligação entre nós poderia se aprofundar tanto, que esse laço, físico e espiritual, seria tão visceral.Quando voltamos à rotina, foi estranho no começo. Acostumar com a distância enquanto ele saía para suas obrigações e eu para as minhas, era difícil, mas sempre dávamos um jeito de compensar à noite. Cada reencontro era um mergulho em tudo o que éramos juntos. Essas noites nos levaram até o dia de hoje, onde minha barriga pontuda já não passava despercebida.Hoje era o chá revelação do nosso bebê, e a excitação no ar era palpável. Meus sobrinhos corriam de um lado para o outro, gritando e rindo, e eu não consegu
ConnorCom dedos hábeis, comecei a desamarrar os laços do vestido de Astoria, meus movimentos urgentes, cada puxada me aproximando mais do que eu tanto desejava. O ar no quarto estava denso, carregado de desejo e expectativa. Meu lobo, inquieto dentro de mim, estava impaciente. Ele queria marcá-la, fazer dela definitivamente nossa. A espera tinha sido longa demais, e agora, finalmente, Astoria era nossa para amar, proteger e adorar.Quando desfiz o último laço, o vestido afrouxou, e Astoria o segurou por instinto, rindo baixinho. Afastando-me um pouco, observei-a, ansioso pelo momento em que ela o deixaria cair. E então, sem dizer uma palavra, ela soltou o tecido, deixando-o deslizar suavemente pelo corpo, até que ele caísse no chão em uma poça de seda.Ela estava vestida com uma lingerie tão delicada, tão provocante, que me roubou o fôlego. Fiquei imóvel, apenas a observando, o coração acelerado, meu lobo urrando de aprovação dentro de mim. Astoria sorriu, maliciosa. “Gostou?” Sua vo
AstoriaAssim que meu pai encerrou a cerimônia, seus olhos se voltaram para Connor com aquele brilho paternal de aprovação e amor. “Você pode beijar sua companheira,” ele disse, a voz firme, mas carregada de emoção.Connor sorriu para mim, aquele sorriso que sempre me fez sentir segura, e então, com toda a delicadeza do mundo, seus lábios encontraram os meus. O beijo foi suave no início, como uma promessa. Uma devoção silenciosa. Senti meu coração acelerar, batendo com tanta força que parecia prestes a explodir dentro do peito. Fechei os olhos, absorvendo o momento, sentindo o calor de suas mãos segurando meu rosto. Aquele beijo não era só o começo de nossa vida juntos; era a confirmação de que, apesar de todos os desafios, estávamos exatamente onde deveríamos estar.Quando Connor se afastou, os aplausos romperam o ar, ensurdecedores, mas de uma forma que fazia tudo parecer ainda mais mágico. Sorrimos um para o outro, emocionados, enquanto saíamos juntos, lado a lado, acompanhados pel
ConnorO calor era sufocante. Mesmo com o sol já começando a descer, o ar parecia vibrar com o calor do dia. Eu estava parado na frente de todos, com o suor escorrendo pela testa e a camisa colando nas costas. Tentei me manter firme, os olhos presos na entrada, esperando por ela. Astoria. A mulher que, dentro de alguns minutos, seria minha em todos os sentidos. Meu coração estava acelerado, e mesmo com o calor insuportável, era a expectativa que me deixava mais inquieto.Ao meu lado, Ben soltou uma risada baixa quando percebeu o suor em minha testa. "Relaxa, quando você a vir, todo esse incômodo vai desaparecer. Acredite, você só terá olhos para ela," ele disse, e sua voz tranquila me ajudou a focar. Olhei para ele e vi o sorriso no rosto, sua felicidade genuína pelo meu momento."Obrigado," falei de repente, sem nem saber de onde aquelas palavras vieram.Ben me olhou, confuso, erguendo uma sobrancelha. "Pelo quê?""Por tudo. Por ter sido meu amigo esse tempo todo, por ter me ajudado
AstoriaAs últimas duas semanas tinham sido exaustivas, mas a sensação de orgulho e conquista superava qualquer cansaço. Cameron tinha sido implacável nos treinos, me empurrando até meus limites, comemorando minhas vitórias e, claro, repreendendo meus momentos de desânimo. "Você precisa ser forte e centrada, como eu e Mallory," ela sempre dizia, com aquela postura rígida que eu tanto admirava. E, aos poucos, eu sentia que estava mudando, me fortalecendo de dentro para fora.Ao fim de mais um treino, respirei fundo, limpando o suor da testa e sentindo aquela satisfação de dever cumprido. Cameron me deu um tapa de leve nas costas, aprovando com um sorriso orgulhoso. "Você está indo bem, Astoria. Só não pode desistir agora."Antes que eu pudesse responder, ouvi passos rápidos e reconheci o som inconfundível de Mallory se aproximando. Ela estava à toda, sempre cheia de energia, mas assim que seus olhos encontraram os meus, percebi algo errado. Havia uma preocupação ali, uma inquietude que
AstoriaAcordei sentindo o calor de Connor me envolver, quase sufocante, mas de um jeito que me trazia uma sensação de paz. Seu cheiro familiar preencheu o espaço ao meu redor, me acalmando instantaneamente, como sempre fazia. Me mexi levemente, tentando sair da cama sem perturbá-lo, mas antes que eu pudesse me levantar, senti seu braço me puxar de volta com um gesto rápido."Ei!" gargalhei, sendo sugada de volta para seu peito. Ele se inclinou e plantou um beijo nos meus lábios, me desejando um bom dia com aquela voz rouca e cheia de desejo."Quase boa tarde, na verdade," comentei, apontando para o relógio na cabeceira que marcava horas a mais do que eu imaginava.Ele apenas deu de ombros, um meio sorriso brincando nos lábios. "Não importa. Depois de tudo que passamos nos últimos dias, acho que merecemos dormir um pouco mais."Abracei-o apertado, enterrando meu rosto em seu peito. "Eu prometo que vou te ajudar a fazer com que as coisas fiquem mais calmas." Queria tanto aliviar o peso
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