Não conseguia me mexer e nem pronunciar nenhuma palavra.
A impressão que tinha, era que havia esquecido de como fazer isso. Coisas básicas que estava sempre fazendo.
Ainda parada na frente de Marco, não aceitava o que havia me dito. Ele não podia fazer isso comigo. Com a gente.
– Se quiser que eu ponha você pra fora. Eu ponho – diz ríspido, trazendo novamente a vontade de dar um tiro em sua cara.
Ergo o olhar, voltando a sustentar seus olhos.
– Vim buscar a droga – digo por fim, pegando a arma.
– Ele mandou você? – pergunta quase que abismado – Pelo jeito, confia mesmo em você – Ele pega o rádio no bolso bruscamente.
– Por quê não confiaria?
– Tu tá cheia de marra – diz tencionan