- Aonde a gente tá indo? – Lidiane tenta me acompanhar, enquanto subíamos a rua.
- Pra casa do Gael.
Ela para de andar.
- Perdeu o juízo? Deve ter polícia lá – Me viro para ela, andando de costa.
- Acha mesmo que vão armar uma campana lá?
- Gael assim como o Marco, é considerado perigoso e procurado pela polícia.
Dou de ombros.
- Vou do mesmo jeito – Giro meu corpo voltando a andar. Lidiane continua a me seguir, atenta a qualquer movimento estranho ao nosso redor.
Paro na esquina da casa de Gael, olhando com atenção a rua quase deserta. Noto pingos de sangue na rua de paralelepípedo. Ando em passos largos até o portão aberto da casa de Gael, percebendo que o sangue vinha da calçada e não de dentro da c