Magnus retornou à sala de estar com Massimo, o homem permaneceu sentado envolvendo seu rosto entre as mãos, como se tentasse se conter, massageava a raiz do cabelo com os dedos. Chegar à casa daquele que se dizia seu pai só estava lhe deixando mais frustração, tristeza e dor, não conseguia imaginar a dor inimaginável que sua mãe viveu, ou melhor, isso era o que mais lhe fazia sentir culpado, ele novamente lembrou que fez o mesmo com Guadalupe, recordar isso lhe gerava opressão.
— Massimo… Aqui está o que seu irmão deixou para você. — Disse Magnus estendendo um envelope grosso com papéis e um pen drive. — Se quiser abrir de uma vez os arquivos no meu escritório, tenho um laptop.
— O que é isso? — Disse Massimo com evidente dor de cabeça e cenho franzido.
— Tal como te disse… É a vida, obra e graça de Leonardo Pellegrini e Franco Amato.
— Você tem whisky? Preciso tomar algo mais forte que um simples café…
— Sim… Vamos para o escritório, tenho lá…
Ambos os homens caminharam pelos co