Lembranças cheias de culpa. Parte 2
Fátima deve ter visto algo no olhar daquele homem, já que só lhe tomou poucos segundos responder.
— Sim!
— Bem... Quero que se dispa e se meta na cama, cubra seu corpo e escute o que escutar, não se levante.
Fátima não entendia por que aquele homem lhe havia pedido aquilo, mas aceitou. Fez o que o homem lhe pediu e, embora estivesse feita um mar de nervos, simplesmente se meteu na cama, cobriu seu corpo e fechou os olhos.
A garota rezava para que não acontecesse nada, rezava para que não fosse um truque de seu chefe, rezava para que de verdade este homem a tirasse daquela maldita vida. Enquanto tinha os olhos fechados e rezava, escutou ruídos provenientes de fora do quarto. Se abriu de repente a porta, escutou a voz de um dos homens que a cuidavam para não escapar.
Mas quando menos esperava, só pôde escutar o debater-se deste ao ser asfixiado por aquele estranho cliente. Depois escutou como algo estalou. Jamais esqueceria esse som, já que quando o homem lhe pediu para se levantar