Leonardo Pellegrini levava dias planejando como vingar seu filho. Embora o homem fosse uma pessoa sem escrúpulos, ele poderia sê-lo, mas jamais tocaria em seu filho. Se ele mesmo foi quem afastou Pietro para que em seu momento o juiz Amato não lhe fizesse mal, como poderia se permitir seguir tranquilo quando Franco Amato filho havia orquestrado sua morte?
O fato de Pietro estar vivo ou não, já não lhe importava. É mais, não queria nem vê-lo. O que ia dizer? Como ia explicar que se aliou aos mesmos que decidiram eliminá-lo? Como poderia olhá-lo nos olhos? Como vê-lo enquanto ele formou parte de quem o afundou?
Leonardo não queria confrontar nem ver Pietro. Ele só queria vingança. Queria que Franco sofresse na própria carne o que Pietro vivia dia a dia. Seu filho havia perdido duas vezes suas lembranças, enquanto Franco agora era um dos mais admirados na prisão.
O homem pensava que, embora seu futuro não fosse para nada promissor, já lhe restava pouco tempo de vida. O que fizesse ou n