As semanas seguintes à batalha trouxeram um período de calmaria necessária. O vilarejo estava em reconstrução, e a propriedade Beaumont voltava a exalar a grandiosidade de antes, mas havia algo mais significativo no ar. Era a sensação de que Eleanor e Alexander estavam encontrando um ritmo conjunto. Embora os dois ainda fossem reservados em certos aspectos, havia momentos em que o silêncio compartilhado entre eles dizia mais do que palavras.
Naquela noite, Eleanor estava na varanda do quarto principal, observando a lua cheia que pairava no céu. As estrelas brilhavam com uma intensidade rara, e o ar fresco carregava o aroma da lavanda que crescia nos jardins. Ela abraçava um xale ao redor do corpo, perdida em pensamentos, quando ouviu passos atrás de si.
— Não consegue dormir? — perguntou Alexander, sua voz grave mas suave na escuridão.
Eleanor virou-se para encontrá-lo parado na soleira da porta, os cabelos um pouco bagunçados e as mangas da camisa dobradas. Era um Alexander mais desc