Estou muito feliz. Hoje, minha mãe acordou e até conseguiu sentar-se na cama. Ast me ensinou alguns novos métodos de cura que devo fazer com minha mãe todos os dias.

Ele me disse que se lembrou quando lhe dei o controle ontem à noite. Vou dar a ele todos os dias, para ver se ele consegue se lembrar de tudo e me ajuda a curar minha mãe.

Papai está muito feliz, até se emocionou quando minha mãe o chamou de manhã. Mas não para de me olhar. O olhar dele é duro, e embora não diga nada, sinto que está desconfiado. Durante todo o dia, ele se comportou assim.

Está tarde, mas vou ao salão onde fazemos os treinos. Usamos uma caverna ao lado, porque é muito mais espaçosa. Percebi algo que me deixou inquieta: consigo manipular objetos apenas com as mãos, levanto e jogo longe.

—Como você fez com nosso pobre humano!? —me questiona Ast, interrompendo minha prática.

—Ele mereceu! —respondo furiosa, sem mostrar um pingo de arrependimento.

—Você quase o matou! Sabe que ele nos marcou? Se el