Stella se sentiu desconfortável com tanta intimidade.
Ela estava prestes a recusar quando Galvão pegou uma marmita do banco do passageiro:
- Minha mãe fez guioza à mão, recheados com seu adorado recheio de aipo. Me deixe levá-los até você.
Stella ficou um pouco envergonhada:
- Agradeça à sua mãe por ainda se preocupar comigo!
Galvão sorriu gentilmente e abriu a porta do passageiro:
- Entre, estou indo na mesma direção, posso te levar para casa.
Stella não pôde mais recusar.
Ela entrou no carro e apertou o cinto de segurança:
- Obrigada pela gentileza.
Galvão segurou o volante com as duas mãos e olhou de lado para ela, segurando a marmita. Seu olhar era caloroso:
- Se estiver com fome, abra e coma, ainda estão quentes.
Stella não queria parecer muito íntima, além de ter medo de sujar o carro dele, sacudiu a cabeça:
- Prefiro comer em casa.
Galvão não a pressionou, e acelerou suavemente. Ele falou animadamente por um momento:
- É bom saborear em casa!
O carro branco partiu lentame