Capítulo 13

LUIZA RAMOS

Acordei cedo e na sexta, depois de tomar um banho me arrumei com um vestido rodado e florido, coloquei um salto nude, arrumei o meu cabelo cacheando as pontas, e fiz uma maquiagem simples.

Fui para a cozinha, ligue a cafeteira e coloquei os pães na torradeira, e neste segundo escuto a campainha tocando, assim que abrir a porta sorrir com o Leon, ele está vestido em uma calça jeans e uma camisa azul bebê e um blazer, ele sorriu para mim.

- Nossa, você está linda - ele falou, e dei espaço para ele entra.

- Você também León, eu estou atrasada? - perguntei, antes de volta para cozinha.

-Não, mas falta alguma coisa?

- Eu vou só tomar um café, quer também?

- Aceito sim, chatinha - ele falou com um sorriso, e  um beijo na minha bochecha.

-Não começa babaca, e vem logo eu fiz torradas, você come queijo?

- Sim como queijo, bebo leite, eu só não como carne mesmo, meu anjo- ele me seguiu até a cozinha sentamos na ilha da cozinha, comemos as torradas com queijo e tomamos café com leite.

- A sua mala? - ele perguntou, enquanto eu lavo a louça.

Está no meu quarto, se você pode pegar, agradeço - falei ele subiu a escada correndo, terminei de lavar a louça quando acabei, ele já estava na sala, e isso só me faz lembrar que tenho que concerta a lavadora.

-Falta mais alguma coisa, Luh - ele perguntou.

- A coragem - falei fazendo bico e ele me puxou para irmos até o carro.

- Vamos fazer um bate e volta, rapidinho, Luh.

- Certo, cor favorita? - perguntei.

- Azul - falamos juntos.

- Filme favorito? - ele perguntou.

- Gatinhas e gatões, e claro Harry Potter.

-Harry Potter e todos os filmes dos vingadores - ele falou

- Séries?

-Brooklyn nike-nike, Anne With na E e When Calls The Heart - responde e ele olhou para mim.

- Nunca ouve falar, das duas últimas.

- Você tem que assistir comigo, são ótimas, agora as suas?

- Eu goste de game of

thrones, lista negra, Flash e Brookyn

nike-nike - ele falou sorrindo - Comida favorita?

- Eu amo strogonoff, mas tem que ser o brasileiro com batata palha.

-Eu amo a lasanha de milho, a que a Cida faz é maravilhosa.

Chegamos no aeroporto e logo fomos para o jatinho particular.

Quando nos sentamos ele segurou minha mão, e permite eu não sou muito fã de viajem aéreas a viajem era de quatro horas e meia, então para mim eram mais de quatro horas de tortura.

- Leon sua família é britânica?

- Só o meu avô e a sua é de onde? - me virei para olha para ele e sorrir involuntariamente.

- Meu pai ele nasceu aqui, mas o meu avô veio do México e a minha mãe era brasileira então isso me torna latina.

- Então vou me casar com uma latina, gostei - ele falou, colocando uma mecha de cabelo na minha orelha. 

- Pelo que parece sim, meu bem - falei, ele beijou minha bochecha, deitei minha cabeça em seu ombro.

- Você está bem? - ele perguntou, enquanto fazia cafuné em mim.

-Na verdade não estou meio nervosa, você vai me achar uma boba, mas estou com medo dos seus pais, não gostarem de mim, vou me casar com você não quero que sua família me odeie.

- Relaxa, se eles não gostarem de você, e se não paciência, ele não pode reclamar ele disse ou a nova queridinha ou a Bella e entre vocês duas sou mais você - ele falou fazendo cafuné.

-Não sei se isso é algo bom - falei, e ouve sua risada.

- Claro que é Luh, você é uma mulher incrível - ele falou me ajeitando no seu peito, e neste momento eu não sei se ele está falando a verdade, mas quero acreditar que sim, adormece no seu peito, sentindo o seu cheiro gostoso, e ouvindo o palpitar do seu coração.

Quando aterrissamos, ele me acordou de um jeitinho tão fofo, ele soprou no meu ouvido, e disse minha chatinha chegamos, nem ligue para o apelido, ele me ajudou a descer, o local era parecido com o que ele me levou para o piquenique, um grande vinhedo era tão lindo, mas pode ver a casa mesmo de longe, ela era enorme um rapaz mais ou menos da idade do Leon, ele sorriu para nós, e o Leon logo o abraçou.

Luh este aqui é o Mani, ele é sobrinho da Cida, trabalha aqui no vinhedo da vovó - sorrir estendendo a minha mão.

- Mani, está é a Luiza minha namorada - a cara de espanto do rapaz me fez rir, ele logo notou que ainda estava com a mão estendida, me deu um abraço me tirando do chão, o que me fez  uma gargalhada.

- Desculpa senhorita Luiza, eu só fiquei surpreso, e muito feliz do senhor Leon está namorando, ele nunca trouxe nenhuma namorada aqui - ele falou todo sem jeito e sorrir.

- Não precisa pedi desculpa, e nada de senhorita pode me chamar de Luiza - falei, e sente os braços do Leon na minha cintura.

- Ela não tem estas frescuras Mani, e me fala todo mundo já chegou? - o Leon falou e o Mani se encostou ao Jipe.

- Seus pais chegaram cedinho, e a Cloe chegou com o tal namorado inglês dela, e Leonora já vai chegar vim buscar vocês três - segurei um sorriso ao perceber o ciúme que o Mani tem pela Cloe, e realmente não demorou muito para um outro jatinho aterrissar na segunda pista, e uma menina loira sair, ela sorriu e veio correndo e o Leon foi ao seu encontro, deve ser muito bom ter irmãos.

-Vem Leonora, tem uma pessoa que quero te apresentar - ouve ele falando e vindo em minha direção.

-Leleh, está é a Luiza minha namorada, Luh está e a Leonora minha irmãzinha - sorrir para ela, estende a mão, mas ela me surpreendeu, com um abraço.

- Você está gravida? eu não acredito que era tudo verdade, nossa Leon eu vou ser titia até que fim - a irmã dele falou toda empolgada.

- Eu não estou gravida - falei e ela fez uma carinha triste, mas logo parou deu um abraço no Mani e voltou a olhar para mim.

- Então o meu irmãozinho está namorando, nossa está nem eu vendo, acredito - ela falou, e logo subiu no jipe, e o Leon me ajudou a subir.

- Vocês falando assim, o que a Luh vai pensar de mim - ele falou, e a irmã dele olhou para mim.

- Aí amor, que você tem problemas com relacionamento eu já sei faz muito tempo - a irmã dele sorriu, e Mani deu uma gargalhada, e ele revira os olhos, e beijo sua testa.

Já estávamos próximos a casa, e ela era linda e grande, tinha umas pedras na parede, um estilo rústico, quando o carro parou, o León me ajudou a descer, ele é um cavalheiro isso eu não posso negar, mas a sua cara não estava das melhores, ele está com o nariz um pouco franzido, e só vê isso no hospital acho que ele está com medo, dei a mão a ele é o puxei depois que o Mani e a Leonora entraram,  sentei no degrau da entrada e ele sentou do meu lado.

Deveríamos ter entrado chatinha - ele falou e revirei meus olhos ao ouvir este apelido.

- Só respire fundo, você está tenso e desculpa o que eu disse - falei e ele pegou a minha mãe.

- Tudo bem, eu realmente tenho problemas com relacionamento - ele falou.

- E eu tenho algo parecido - ele sorrir, e me abraça.

- Eu nunca apresentei, nenhuma garota para a minha família.

- Eu estou do seu lado, vai dar tudo certo - falei olhando, nos seus olhos.

- Obrigado Luíza.

- Não precisa agradecer - falei me levantando, ele faz o mesmo respiramos fundo, e entramos e a decoração do Hall de entrada, já me chama atenção, sorrir para ele, e segurei sua mão, antes de entrarmos na sala, assim que passamos vimos que estavam todos na sala e a Leonora estava nos braços do pai que sorria, mas assim que o olhar do homem cai no León o sorriso morre.

- Filho - a mãe dele falou sorrindo, e vem até ele o abraçando.

- Oi mamãe - ele falou sorrindo e retribuindo o abraço.

- Pensei que não viriam mais - o pai dele falou com uma expressão séria.

- Deixa o garoto, Luke - a mãe dele e todos olhavam para mim em silêncio, me sentia um bichinho de zoológico, foi como se ele se lê a minha mente, ele segurou minha mão.

- Família está aqui é a Luiza Ramos, minha namorada - a cara de surpresa e choque da família dele era nítida, a Leonora segurava um sorriso, e o pai dele apenas me olhava não tinha nenhuma expressa, ele só me analisava e apertei ainda mais a mão do León a mãe dele me olhou da cabeça aos pés.

- Sua namorada filho? - a mãe dele foi a primeira a falar. - Então o que a mídia está faltando é verdade?  - Ela perguntou para ele.

- Bom tudo não mãe, a história da gravidez é mentira - ele fala, mas aí é que parecem mais surpresos, ele apertou a minha mão ao perceber que eu estou tensa, eu só queria sair correndo, mas acho que a irmã dele notou e veio até mim.

- Eu sou a Cloe, é um prazer conhecê-la, e desculpa a nossa reação, acreditávamos que era brincadeira está história dele está namorando - ela falou sorrindo, e me deu um abraço que logo retribuir.

- E um prazer conhecê-la Cloe.

- Luiza venha sentar um pouco, vocês estão namorando a muito tempo? - ela perguntou, me puxando para sentar ao seu lado.

- Não tem tanto tempo, estamos vendo como poderia dar certo antes de embarcar de cabeça em um relacionamento - falei e a mãe sentou do outro lado, e fez o León sentar do seu lado, mas ele está com olhar fixo, em mim e eu nele era o meu refúgio.

- Mas a melhor parte e se jogar no sentimento, né meu benzinho - a avó dele falou.

- É verdade meu bem a melhor forma é se jogando - o avô, falou beijando a senhora e sorrir com a cena fofa.

- Se você se joga no escuro, você não sabe o que te espera, lá em baixo pode ser o melhor lago com águas claras e mornas, mas também pode ser um abismo cheio de pedras, e se você cair pode se quebrar por inteiro - o Leon falou e realmente a dor do coração partido é grande demais para tentar a sorte. - Mas de tijolinho por tijolinho, construímos uma muralha, e desta maneira também podemos reforma um coração - ele falou sorrindo para mim.

- Então Luíza você faz o que dá vida? - A mãe do León me perguntou, e quando olhei para ela para os seus olhos era como se estivesse vendo a minha mãe, eu nem vi o momento em que o León sentou do meu lado, está olhando para ela sem acreditar em como ela me lembra ela, não lembro direto da minha mãe, mas pelas fotos elas são muito parecidas.

- Meu anjo está tudo bem? - ele perguntou baixinho.

- Está sim amor, só tive um djavi - responde e ele beijou a minha mão.

- A Luiza acabou de se forma em administração na universidade de nova York e e gestora de marketing na Mendel - o Leon respondeu, 

a mãe dele, que sorriu, mas o jeito como ela olhava para o Leon me fez me lembra da minha mãe ela me olhava desta mesma forma.

- E por que a universidade de nova York? - O pai do León perguntou

- Para ficar perto de casa, e principalmente do meu pai, e a universidade de nova York é excelente ...

- Todos os meus filhos foram para Havard, está sim é uma excelente faculdade senhorita Ramos, e os pais tem que deixar os filhos escolherem os seus próprios destinos você não acha - ele falou com um pouco de sarcástico na fala.

Queria responder que diferente dos filhos dele eu queria ficar perto do meu pai queria ele comigo, e para ele deixa de ser irônico, porque ele também não permitiu que o Leon fizesse escolhas.

Pai - o Leon falou o repreendendo.

- Eu puxei a sua ficha senhorita Ramos, e sei que foi aprovada em Havard, Yale, mas escolheu estudar na universidade de Nova York, ao meu ver, mesmo tendo notas incríveis você não é muito inteligente - ele falou olhando diretamente para mim.

- Eu fiz o que achei certo senhor Sangrend, e não me arrependo por que eu pode estar com o meu pai...

- Eu soube que ele morreu, e você perdeu seu tempo... - me levantei neste minuto.

- Eu não perdi tempo, eu perdi o meu pai, um cara maravilhoso que me ensinou tudo, e me ensinou que família quer dizer nunca abandona ou esquecer, e eu jamais o abandonaria, porque ele nunca me abandonou, é isso que as famílias fazem, senhor Sangrend - falei antes de sair, eu precisava de um ar.

Eu não sei o que deu em mim, mas ele falou do meu pai, eu me sentei em um banco que tinha na frente da casa, e só deixei as lágrimas virem, o León não vai me perdoar por isso, eu estraguei tudo, sinto o cheiro do León e olho para ele esperando que ele fosse me dá uma bronca, mas ele me abraçou.

- Desculpa Luiza, me desculpa - me afastei dele olhando nos seus olhos.

- Você não fez nada León, e eu quem te peço desculpas, eu não deveria ter falo assim com o seu pai - falei e ele me puxou para deitar minha cabeça no seu peito.

- Não peça desculpas por isso ok, ele quem é um idiota - ele falou e me ajeitei para olhar para ele.

- Não fala assim, ele é seu pai - falei e ele olhou para mim com a testa levemente franzido, do mesmo jeito de quando ele tirou o Alan lá de casa. 

- Não fique com raiva está bom, eu preciso de um tempinho, de ar fresco, e vou ficar melhor, é que para mim o meu pai é o meu tudo - ele sorriu e ia se levanta, mas o puxei - Fica comigo - eu pedi e ele sentou.

- Não liga para ele, você é incrível e muito inteligente, ontem eu brinquei com a Amy, no castelo que você construiu, ele é enorme para um brinquedo, amei a referências que você colocou lá dentro - ele falou se ajeitando no banco e me ajeito, no seu peito era um lugar seguro para mim naquele momento era o meu refúgio

Qual? - Perguntei e ele começou a fazer um cafuné em mim.

-Trabalhar duro é importante, mas tem uma coisa mais importante ainda, acreditar em si mesmo - ele falou e ficamos em silêncio por um tempo. - Não se importe como ele ok, ninguém nunca vai ser bom o suficiente para ele, eu tentei a minha vida toda, e não consegui - olhei nos seus olhos e ele olhou no meus era uma conexão tão intensa, o seu corpo estava se aproximando, nós rostos estavam próximo, que poderia beija-lo se me aproxima-se só um pouquinho.

- Você está bem Luiza? - a voz da Cloe nos fez olha para ela. - Aí desculpa eu atrapalhei vocês, mas eu só queria mesmo pedi desculpas pelo papai.

- Tudo bem Cloe, e você não tem culpa de nada, eu quem peça desculpas não deveria me alterar.

- A vovó pediu para chamar vocês para almoçar - ela falou e começou a se afastar

- Já vamos - o Leon falou para ela, que ria. - Então tá preparada para volta, porque se não tiver, podemos ficar aqui e ver o céu azul sem nuvens - pode ver de relance que a sua mãe e irmãs estavam nos assistindo pela janela.

- Acho que você deveria me beijar, temos plateia - falei e ele não esperou nem um minuto, e me beijou um beijo urgente e salgado, por causa das minhas lágrimas, eu não sabia o quanto estava com saudades do seu beijo, quando nos afastamos ficamos em silêncio só olhando para o horizonte e escutamos um grito.

- Crianças vem almoçar, depois vocês namoram - olhamos para trás e vemos a avó do León e fomos junto com ela até a sala de jantar, me sentei o mais distante possível do Luke Sangrend.

- A Cida vovó onde ela está? -O Leon perguntou.

- Está na fazenda vizinha, foi visitar uma prima - a avó dele falou.

- Então Luiza você gosta Shepherd’s Pie? - A avó dele perguntou.

- Gosto sim senhora Victoria - falei sorrindo, e ela retribuiu o sorriso. - A minha vizinha é britânica, ela faz um maravilhoso.

- A dona Maria é britânica? - o Leon Perguntou me servindo e afirmei com Cabeça. - Ela não tem sotaque nenhum - ele falou me entregando o prato, já que o dele já estava pronto com várias verduras.

- Ele veio para cá com três anos, mas a mãe dela ensinou todas as receitas, e ela cozinha muito bem - falei e só aí notamos que todos estavam olhando para nós.

- Podemos comer vovô -a Leonora perguntou?

- Podem sim - ele falou sorrindo e todos começaram a comer tinham tantos talheres na mesa que fiquei na dúvida, vi o senhor Luke Sangrend me observar, mas aproveitei para ver o garfo que a senhora Victoria pegou e fiz o mesmo.

- Então León, quando vamos conhecer a Amy?  - A Cloe perguntou.

- Quando forem me visitar - o Leon respondeu.

- Luiza, você conhece a Amy? - A Leonora pergunta

- Sim ela é uma fofa, e esperta - falei sorrindo.

- Meu filho já te contou o segredo dele a respeito desta bastada, o você prefere que ela saiba por mim - o Luke Sangrend falou.

- Primeiro, não fala assim da Amy ela não é nenhuma bastada e ...

- O que eu tiver que saber, o Leon vai me contar no tempo dele - falei fazendo todos olharem para mim.

- Luke para com isso - a dona Victoria pediu.

Na verdade, não prestei nem atenção no que eles falavam eu só observava o jeito da Charlotte com as filhas e como o sorriso dela me lembrava os da minha mãe, depois do almoço o Leon me convidou para dá uma volta no Vinhedo, e fui com ele o local era lindo e ele me levou aonde ele brincava com suas irmãs, quando criança tinha uns balanços, escorrega e até gangorra, e uma casa na árvore, nós sentamos nos balanços.

- Você deve estar querendo saber sobre o assunto que meu pai começou né? - ele perguntou sem olhar para mim.

- Eu falei a verdade se você quiser falar e quando quiser falar do assunto eu vou ouvir, mas só se você quiser contar - falei me balançando.

- Obrigado, mas não liga para o meu pai, não vale apena - ele falou se balançando também.

- Certo - ficamos só nos balançando em silêncio.

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