Ele foi atrás e disse:
— Quer que eu te leve para casa?
Ela respondeu:
— Não, eu estou de carro.
Ele perguntou sério desconfiado:
— Como você sabe que é meu? Por que demorou tanto para falar?
Ela respondeu, sem jeito:
— Eu tive medo da sua reação por tudo o que aconteceu, não me senti segura para isso.
Ele respondeu de forma que a fez ter certeza de que não acreditou:
— Entendi.
Ela falou se arriscando, ignorando a dúvida:
— Quando nascer, a gente faz DNA e você registra só quando o resultado sair. Eu só te procurei porque me aconselharam a fazer isso. Por mim, eu nem ia te falar nada, não preciso de você, de ajuda financeira, nada disso.
— Foi um erro te procurar. Nós não precisamos de você!
Ele falou que ela não precisava ser agressiva daquela forma, que ele tinha os motivos dele para desconfiar dela e que a culpa era dela mesmo. Perguntou se ela ainda estava com o outro. Ela respondeu que nunca teve outro. Ele respondeu, irritado:
— Olha nos meus olhos e fala que não esteve com