O salão estava lindamente decorado, flores brancas, folhagens verdes e velas em candelabros de cristal que refletiam a luz suave. O cheiro de rosas tomava o ar, e o som do órgão já ecoava, ensaiando os primeiros acordes da Marcha Nupcial.
Kassandra, dentro do carro, observava o movimento do lado de fora pela janela. O coração batia descompassado. O vestido branco de renda e pedrarias pesava em seus ombros como um fardo, lindo demais para um coração em pedaços.
A cerimonialista, uma mulher loira e animada, se aproximou do carro e disse sorrindo:
— Está linda, Kassandra. Vai ser uma cerimônia inesquecível. Pronta?
Kassandra respirou fundo.
— Vamos acabar logo com isso. Tudo certo com as crianças?
— Tudo perfeito, — respondeu a mulher.
— O padre já está no altar e o Valentino também.
A porta se abriu, e ela desceu lentamente. O vento leve brincou com o véu, e por um instante, Kassandra fechou os olhos, tentando reunir forças.
A marcha começou, os convidados se levantaram.
Todos os olhares