170. Livre para amar.
Kevin
Quando cheguei ao estacionamento, a luz suave do sol batendo na lataria do carro parecia me dar boas-vindas. Liguei o motor e dirigi sem pressa, com a janela levemente aberta para sentir o ar fresco do fim de manhã. Não havia dúvida de para onde eu queria ir: Hanna.
Peguei o telefone no banco do passageiro e enviei uma mensagem rápida.
“Preciso te ver. Estou indo para sua casa.”
A resposta dela veio quase instantaneamente.
“Está tudo bem?”
“Tudo ótimo. Tenho novidades.”
Assim que cheguei, o portão da garagem já estava aberto, e Hanna estava na porta, com Kat ao lado, segurando a mão da mãe. A visão das duas juntas era tudo o que eu precisava para confirmar que havia tomado a decisão certa.
Saí do carro com um sorriso, e Hanna franziu o cenho, curiosa.
— Que cara é essa? — perguntou, enquanto eu me aproximava.
Kat soltou a mão dela e correu para me abraçar, e eu a peguei no colo, girando-a no ar.
— É a cara de alguém que acabou de se livrar de um peso gigantesco.
— O que acontece