Natália estava completamente alarmada, com a mão apoiada no ombro de Douglas.
- Douglas, não se exalte.
Em circunstâncias normais, ela jamais pensaria que Douglas pudesse fazer-lhe algo, mas ele estava bêbado, e os bêbados careciam de qualquer racionalidade.
Como esperado, sua resistência só trouxe um tratamento ainda mais dominador por parte dele.
O apartamento era pequeno, da porta de entrada até a cama não passava de dez metros.
Mas ele não quis nem percorrer essa curta distância, segurou o rosto dela e inclinou-se para beijá-la novamente, a beira do armário de sapatos pressionando suas costas, o que não era exatamente doloroso, mas certamente desconfortável.
Natália tentou se desvencilhar:
- Não me toque.
Ela tentou empurrá-lo, mas a força do homem era tão grande que não havia como se libertar da mão que a prendia pela cintura.
Douglas não alcançou seus lábios, mas não se apressou para tentar novamente, mantendo a postura, com os olhos semicerrados a observá-la.
O rosto pálido de N