Natália sabia o que ele queria dizer com aquelas palavras. A última vez que ela levantou sua camisa e viu aquelas cicatrizes, ficou chocada.
Ela baixou a cabeça. Os botões da camisa de Douglas estavam fechados até o topo, bem no pescoço, a impedindo de ver as cicatrizes que estavam escondidas. Embora não as visse, ela as gravou profundamente em seu coração.
Uma sensação sufocante e opressora subiu em seu peito, como se uma mão a estivesse apertando fortemente, a deixando extremamente desconfortável.
Ela rapidamente empurrou Douglas.
- Vou tomar um banho.
- Táli...
Ele não percebeu a tempo e foi empurrado por Natália. Quando reagiu e tentou puxá-la de volta, já era tarde demais.
A porta do quarto foi fechada e trancada por dentro.
Douglas ficou parado na porta, desesperado, mas ainda assim batendo levemente na porta.
- Táli, se você não quer ver, tudo bem, mas abre a porta, por favor.
Silêncio reinava do outro lado da porta.
Ele não sabia se Natália ainda estava lá, mas, como o apartame