No dia seguinte.
Pela manhã, assim que chegou à empresa, Erik viu Tadeo em seu escritório. Ele franziu a testa em silêncio, disfarçando suas emoções com o gesto de apertar as têmporas.
- Como você veio tão cedo?
Ele tinha combinado de almoçar com Héctor ao meio-dia para tratar do assunto da agressão a Tadeo. Era um assunto seu e ele precisava estar presente.
Tadeo disse:
- Ficar no hospital é entediante, então pensei em vir fazer companhia para você. O médico disse que eu já posso ter alta. Só preciso voltar lá para retirar o gesso na hora marcada.
Erik caminhou até a cadeira de seu escritório e se sentou, ligando o computador enquanto folheava alguns documentos sobre a mesa.
- Você já tomou café da manhã?
- Ainda não, vim direto do hospital para cá.
Erik franziu a testa, repreendendo:
- Se você não se lembra das instruções do médico, vou contratar alguém para te seguir e te lembrar o tempo todo.
- Irmão, não fique bravo. Já pedi ao Assistente César para comprar algo para mim. Eu sei