Entrou no carro.
Assim que Natália ia baixar a cabeça para olhar o tornozelo, alguém se inclinou primeiro, segurando sua panturrilha.
O aroma desconhecido do homem envolveu o ar.
Seus dedos longos pressionaram suavemente ao redor do tornozelo inchado de Natália. Ela gritou de dor e instintivamente tentou recuar o pé.
Erik segurou firme, levantou a cabeça, seus olhos pousaram nas sobrancelhas franzidas de Natália, que suportava a dor. Parecia que emoções intensas se agitavam em seus olhos, mas ao olhar para ela, voltaram ao normal.
- Não se mexa. - Sua voz rouca era baixa e suave.
Erik tirou os sapatos dela, segurou seu pé e o girou para os lados.
- Dói?
Natália sentiu com cuidado.
- Está suportável.
- Você não quebrou o osso, mas tem uma contusão no tecido mole, ainda precisa de cuidados. - Erik pensou no modo como ela tinha caminhado pulando em um pé, com raiva acumulada no peito, e não conseguiu controlar o volume da voz. - Você não deve sair da cama por pelo menos um mês.
Natália qu