Douglas olhou para o rosto impassível de Natália, sentindo uma pontada de irritação entre as sobrancelhas. Ela tinha se tornado ousada demais, atrevendo-se a ameaçá-lo.
No entanto, antes que ele pudesse falar, a mulher se virou e começou a caminhar para frente.
No caixa automático, Natália se inclinou para retirar os itens do carrinho um por um e colocá-los na bancada, enquanto Douglas, mantendo a pose de um cavalheiro nobre, não mostrava o menor sinal de querer ajudar.
Natália preferia não lidar com ele, afinal, não era um trabalho fisicamente cansativo. Ela apenas lançou um olhar em sua direção ao pagar, pegando-o com os olhos fixos nos preservativos ao lado.
Ela falou com uma voz gélida:
- Indecente.
Douglas não tinha aquela intenção, pelo menos não naquele momento. Seu olhar havia simplesmente passado por lá por acaso.
- Indecente? - O homem a encarou, um sorriso malicioso no rosto. - Se ter interesse nisso é ser indecente, então quem de nós é mais? Eu apenas dei uma olhada, enquan