- Vamos deixar assim por enquanto. - Natália não entrou em detalhes, a situação de Thiago não permitia.
Ela observou sua dificuldade em falar, temendo que ele não resistisse e morresse no carro.
Thiago, escondendo sua usual irreverência, disse:
- Natália, você não tem confiança nesse relacionamento.
Ela não estava segura de seu relacionamento com Douglas, por isso, ao falar dele, faltava o sentimento de pertencimento e posse.
Natália hesitou ao desafivelar o cinto de segurança, evitando o assunto. Ela saiu do carro e abriu a porta do passageiro.
- Quer que eu chame um segurança para te ajudar?
Thiago tossiu fracamente e forçou um sorriso, brincando:
- Melhor você anunciar na rua para que todos saibam que estou aqui.
Natália revirou os olhos sem palavras.
- Você está tão ferido e ainda brinca comigo. - Ela se inclinou para ajudar Thiago a sair do carro. - Se sente no sofá, vou arrumar um quarto no térreo, melhor não subir escadas nesse estado.
Thiago parecia abalado, talvez pelo seu cor