Natália sabia que Douglas provavelmente já tinha comido demais, mas não esperava que ele tivesse se empanturrado tanto assim, e ainda por cima foi tão tolo que só parou quando realmente não conseguiu comer mais. Ela instintivamente quis ir até ele, mas depois de dois passos, parou e virou-se para comprar água no supermercado ao lado.
Quando ela saiu, Douglas já tinha terminado de vomitar e estava parado ali, com uma expressão de desconforto no rosto.
Natália lhe entregou a água.
- Desculpe, mas você podia ter dito que não conseguia comer mais, não precisava se forçar assim.
O homem pegou a água das mãos dela, enxaguou a boca e começou a beber devagar.
Seu pescoço inclinado revelava uma linha elegante, a maçã do pescoço se movendo para cima e para baixo com o ato de engolir. Do colarinho ligeiramente aberto da camisa, podia-se vislumbrar sutilmente o seu osso da clavícula. Com as luzes de neon brilhantes ao fundo e o céu escuro acima, ele parecia uma obra de arte meticulosamente esculpi