Natália levantou sua outra mão, a não ferida, e pressionou a testa, parecendo ter atingido seu limite de tolerância e prestes a desmoronar.
- Sim, então para eles não te machucarem mais, fique longe de mim.
Douglas respondeu:
- Isso é o que você quer, não é? Gabriela e seu azar são apenas suas desculpas, você só quer que eu fique longe de você.
Natália, irritada, e sem se importar mais com a dor, fechou a água e virou-se para sair.
O garçom estava chegando com a pomada para queimaduras. Natália nem olhou e saiu direto.
Douglas pegou a pomada, tirou dinheiro da carteira e entregou para ele.
No salão, Gabriela já havia ido embora e o balcão de bebidas derrubado estava arrumado.
Natália caminhava rapidamente e, ao chegar à porta, o vento frio a atingiu, fazendo-a lembrar que não pegou seu casaco. Ela hesitou por um momento, pensando se voltaria para buscá-lo ou iria direto para o carro.
Nesse breve momento, Douglas a seguiu e, apesar de sua resistência, a colocou no carro.
Ele disse um en