De repente, um grito de surpresa ecoou.
Maria mal teve tempo de reagir quando uma tigela de sopa quente se derramou sobre ela.
A sopa, fervendo, havia acabado de ser servida. Maria sentiu uma queimação na pele das pernas.
- Desculpe, não foi de propósito.
Ao seu lado, Bruna, sem dizer nada, se levantou em pânico, puxando guardanapos de papel para limpar a sopa derramada em Maria.
Cláudio, preocupado, se levantou num instante e se aproximou rapidamente:
- Você está bem?
Maria balançou a cabeça, afastando as mãos frenéticas de Bruna:
- Não precisa, eu me limpo.
Ela pegou um guardanapo e começou a limpar a sopa de suas pernas.
A calça estava manchada, assim como seu casaco branco de penas. Ela franziu a testa, irritada.
O que a irritou mais foi que Bruna começou a chorar, pedindo desculpas sem parar:
- Desculpe, Srta. Maria, eu realmente não fiz de propósito, só queria servir sopa para minha avó, não imaginei que minha mão escorregaria. Desculpe, desculpe mesmo.
- Não tem problema,