Olhando ao redor do cômodo, ela avistou uma caixa de papel colocada ao lado do armário.
Era uma caixa longa e fina.
Ela, segurando seu pé machucado, saltitou lentamente até lá.
Ao abrir a caixa, encontrou uma bengala de madeira.
Ultimamente, Eduardo sempre dizia que ela era teatral demais.
Ela pensou que, de fato, usar a cadeira de rodas talvez fosse um exagero.
Hoje, indo para as termas, parecia que haveria muitas pessoas.
Usar a cadeira de rodas sempre a fazia se sentir inconveniente e muito chamativa.
Ela achou que seria melhor usar uma bengala, especialmente porque Isabela também usava uma.
A bengala tinha sido comprada por Helena a seu pedido.
Já faziam dois dias, e ela quase se esqueceu dela.
Experimentou a bengala e achou bastante conveniente, certamente melhor do que a cadeira de rodas.
O inchaço no seu tornozelo havia quase desaparecido, mas o médico disse que o osso estava lesionado e precisaria de um tempo para se recuperar.
Durante esse período de recuperação, el