Cláudio sempre irradiava uma aura de serenidade. Quando dançava com ele, Maria não se sentia nervosa, mesmo que a sua dança não fosse das melhores. Mesmo que por acaso pisasse no pé dele, ela não entrava em pânico. Ela sabia que esse homem nunca a culparia; ele aceitava cada parte dela. Por outro lado, Eduardo jamais teria tanta paciência; ele só a via como uma tola. Sempre que comparava esse homem a Cláudio, um aperto no peito surgia.
A música estava animada. Maria estava menos nervosa e dançava com destreza. Cláudio sorriu para ela:
- Você dança muito bem, não duvide de si no futuro.
- Eu...
Enquanto falava, um giro a fez dar uma volta, mas antes de voltar a Cláudio, outra mão grande a segurou.
- Você...
Ela ergueu os olhos e encontrou o olhar frio de Eduardo, franzindo a testa involuntariamente.
Ao perceber a hesitação em seu rosto, Eduardo ficou furioso e soltou um rugido:
- O que é isso? Você dança com ele, mas não comigo?
- Acabei de aprender.
Maria respondeu com indiferença e te