“Três batidas na porta ecoaram...”
Logo, a Cláudio apareceu na entrada vestindo roupas casuais, com uma postura relaxada que não conseguia ocultar a nobreza que o envolvia. Ele segurava um cigarro entre os dedos, mas ao ver Maria parada na porta, apagou-o rapidamente.
- Maria, precisa de algo? - Cláudio perguntou, virando-se para abrir a janela da sala. A atenção delicada dele provocava um turbilhão de sentimentos em Maria. Ela sempre pensou que Cláudio não fumava, mas na verdade, ele evitava o cigarro na presença dela por causa de sua saúde.
Pensando na triste e arrependida história entre sua mãe e o pai de Cláudio, um gosto amargo inundou sua garganta. Respirou fundo e sorriu para ele:
- Estou bem, Cláudio. Meu corpo está muito melhor agora. Cheirar um pouco de fumaça de cigarro não faz mal.
- Mesmo assim, é melhor cuidar. - Cláudio serviu um copo de água para ela e franziu a testa ao olhá-la. - Seus olhos...
Devido à triste história de sua mãe, Maria havia chorado durante toda a noi