- Entre, Carol. - Minha mãe fala quando chego a sua casa e o Pedro pula diretamente em seu colo, mas eu estava com medo de encontrar o homem que havia visto no início da semana aqui novamente.
- Está sozinha? - Pergunto dando um passo hesitante.
- Sim, filha. Você tem livre acesso a minha casa, não precisa ficar hesitante. - Ela diz e entro.
- Vovô, eu tava com sodade. - Pedro diz deitando a cabeça no no ombro da minha mãe.
- Eu também estava com muita saudade, meu amor.
- Carol, vamos tomar um café.
- Estou bem, mãe. Acabamos de comer. - Falo e nos sentamos em seu sofá.
Minha mãe estava visivelmente nervosa e eu odiava que ela tivesse que passar por essa situação. Eu queria ser feliz e minha mãe também deveria.
- Consegui recuperar o ateliê. Ainda tive que pagar todos os direitos trabalhistas a ela, e mais 50 mil reais. Ela pediu 700 mil.
- Carol, que bom que esse pesadelo chegou ao fim. Um absurdo você ainda ter que pagar alguma coisa para aquela mulher, quando deveria ser o