Cairus se levantou, ainda enxugando o rosto com as costas da mão, depois deu mais um abraço apertado em Melia, quase esmagando a menina contra o peito largo. Era um abraço forte, cheio de urgência e remorso, como se quisesse compensar todos os anos em que não esteve ali.
— Você não tem ideia do quanto eu esperei por isso, minha menina — murmurou, voz embargada. — Eu devia procurado mais, devia ter feito muito mais por você e pela sua mãe…
Melia apenas assentiu, engolindo em seco, sem conseguir dizer nada. O cheiro dele, diferente de tudo que conhecia, grudou na pele dela, trazendo uma sensação estranha, meio amarga, meio doce. Ela estava ali, viva, sentindo o coração bater forte, ainda sem saber se sorria ou chorava.
Cairus soltou um suspiro pesado e então se virou, chamando com a mão:
— Elaina… Vem cá.
A mulher que Killer tinha notado logo de cara se aproximou, elegante, corpo tenso, sorriso controlado, o vestido escuro realçava ainda mais os traços duros do rosto. Ela caminhou até M