O salão da marca parecia um altar de guerra. Paredes de pedra escura, colunas cravejadas de prata, e no centro, um círculo de ferro desenhado no chão. O braseiro cuspia fumaça grossa; o cheiro de incenso e mata-lobos se misturava ao suor dos lobos de elite que observavam.
Smaill esperava de pé, o corpo nu da cintura pra cima, as veias pulsando sob a pele. Runas vermelhas estavam pintadas em seus braços e peito, e os olhos brilhava à luz do fogo.
— Tragam ela.
Dois guardas empurraram Melia para o centro, o vestido colado ao corpo parecia arder, a coroa tilintou quando ela tropeçou.
Smaill caminhou até ela, as botas batendo no chão com o som de comando.
— Linda. — O sorriso era de caçador. — Do jeito que eu imaginei.
Melia não respondeu, o olhar vazio, a respiração contida, dentro dela, só uma chama: sobreviver.
— Aumentem a dose — ele disse. — Quero ela bem calma.
O sacerdote mascarado se aproximou com uma seringa cheia de veneno, segurando o braço de Melia com força, aplicando mais um