Killer rosnou sozinho, os dedos apertando o corrimão velho com tanta força que a madeira rangeu, quase quebrando.
A raiva não era dela.
Era do destino.
Ele não entendia, mas tinha certeza de uma coisa: não iria rejeitá-la. Nem pensar. Aquele vínculo era dele, e ele nunca deixaria escapar. Não importava quem ela era antes agora era sua companheira e seria sua luna, aquela vida maldita e humilhante desapareceria e ela viveria como uma rainha, se ela quisesse ele a vestiria em ouro puro para que entendesse que tudo naquela maldita cidade era dela e de ninguém mais.
Quando chegou no oitavo andar, se inspirou com força, sentindo o rastro deixado pelo perfume dela ao redor. O corredor estreito tinha paredes amareladas e luzes fluorescentes que piscavam, criando uma atmosfera sufocante de abandono.
Killer inspirou fundo mais uma vez, cheiro dela estava ali, inconfundível, doce e cortante como veneno.
Caminhou até a última porta à direita, seus passos firmes ressoando pelo corredor silencio