— Por favor... me solta... — a voz de Melia saiu falha, trêmula, quase um sussurro, mas quando Killer não afrouxou o aperto, ela ergueu o tom, sentindo a garganta arder de tanto chorar. — Me solta! Eu tô pedindo, por favor!
O alfa continuava a segurá-la com uma força que parecia inabalável, como se suas mãos fossem correntes de ferro presas em seus pulsos frágeis. Melia se debatia, torcia o corpo para todos os lados, mas não havia espaço para fugir. A respiração dela era descompassada, misto de medo e desespero puro.
— Você precisa entender que… — Killer começou a falar, mas não conseguiu terminar.
Melia, em um movimento rápido e quase desesperado, conseguiu soltar um dos braços do aperto dele. E antes mesmo que o alfa tivesse tempo de reagir, ela ergueu a mão e o atingiu com um tapa no rosto que ecoou no corredor silencioso.
O som do estalo foi tão alto que pareceu parar o mundo por um instante.
Os olhos de Killer se arregalaram, e por alguns segundos ele apenas ficou parado, encaran