Boa tarde, como podem perceber estou retomando a história conforme eu consigo. Peço desculpas por ter pausado ela sem explicações, mas na época a minha vida estava tumultuada e eu estava começando no curso de licenciatura em português. Em nenhum momento dessa pausa eu deixei de pensar nessa história e agora que as coisas estão mais calmas eu prometo que vou dar continuidade aos poucos. Caso eu preciso atrasar algum capítulo ou me ausentar por mais de uma semana, avisarei por meio de notas do autor. Agradeço quem teve a paciência de esperar por esse retorno, logo vamos entrar em uma nova fase da história. Espero que gostem.
Era difícil manter a pose toda a vez que via Dona Regina chegando na sua sala da diretoria do instituto. Belém queria poder contar para tudo mundo e expor aquela mulher que se fazia de amiga de todos, de mãe daquelas crianças, mas precisava respirar fundo toda a vez que pensava em abrir sua boca. Lembrava que Teodoro estava ajeitando toda a situação para poder expor Regina com segurança. Assim, ficava calmo novamente.Falando no empresário, depois de ter falado com Belém sobre as provas que tinha contra a culpada por desviar dinheiro do instituto. O homem pediu para que Belém ajeitasse uma saída para as crianças com ele, claro que o cuidador iria acompanha-lo. A ideia era levar o trio em um parque de diversão no continente, Teodoro queria passar mais tempo com eles para poder se tornar mais amigo.Belém teve que conversar com Regina para arrumar a saída das crianças com Teodoro, então, ela deixou apenas uma criança sair por vez. Quando conversou com o mais velho, ele teve que tomar um
Chegaram ao continente quando o relógio deu meio-dia. Neste momento, não apenas a criança, mas também os adultos estavam com fome.— Se eu levasse vocês para comer em um restaurante. Eu pago tudo, assim como as entradas do parque.Belém, em conflito com seus pensamentos, passou sua mão entre seus fios de cabelos.— Não sei, Teodoro… Você já deve estar gastando uma nota preta com tudo isso.Teodoro ergueu sua mãe, pedindo para o mais novo ficar em silêncio. E em seguida começou a dizer:— Tudo bem, eu tenho como pagar tudo isso. O menino, o Gigio deve estar com fome também… Nós podemos ir a um restaurante que tenha cardápio infantil. Ele vai gostar.O cuidador de crianças olhou para o menino ao seu lado, Gigio retribuiu o olhar com um sorriso mostrando um de seus dentes faltando. Então, após uma risada, Belém concordou com sua cabeça.Teodoro os levou para um restaurante com uma bela vista da cidade maravilhosa, havia uma iluminação natural que deixava o ambiente aconchegante. O homem
Boa noite gente bonita, passando para avisar que estou escrevendo os próximos capítulos e irei publicar logo, apenas quero deixar uma frente boa de capítulos escritos para poder atualizar a história duas vezes por semana ou menos. Também estou escrevendo para dizer que logo a história vai entrar em uma nova fase. Novos personagens vão entrar para agitar a trama, principalmente a história de Belém, Teodoro e as três crianças. Também novas histórias vão se entrelaçar com a principal, mas queria saber a opinião de vocês sobre o casal Tatiana e Jean que, inclusive, vão ser destaque no próximo capítulo. Espero que continuem acompanhando Porto Seguro. Uma boa noite para todos.
Enquanto isso no Instituto Porto Seguro.— Mas a gente quer sair pra brincar! — disse Nádia parada em frente a Tati, ao seu lado estava Maria. As duas meninas estavam bem nervosas para saírem para brincarem no pátio dos fundos do instituto.Tatiana, por sua vez, estava parada em frente a porta que levava até os fundos do lugar.— Vocês não podem sair para fora, olha como está o céu… Tá vindo chuva aí e não qualquer chuva, uma tempestade.— Mas que droga! — disse Nádia batendo seu pé.— Enquanto o Gigio tá brincando em um parque de diversões nós presas dentro daqui… — reclamou Maria ficando de costas, braços cruzados e suas bochechas cheia.Tatiana coçou sua nuca enquanto pensava em alguma coisa para dizer.— Mas vocês duas não vão em outro dia fazer a mesma viagem? Não tem motivo pra reclamar!Sem falar mais nada, as duas crianças saíram ao mesmo tempo, de volta ao interior do prédio do instituto.— Vocês podem brincar na área coberta! — disse a cuidadora em tom alto.Trabalhar sem se
A febre do pequeno Gigio não diminuía apesar de todos os esforços que os funcionários fizeram para que fosse possível. Tiveram que chamar um dos médicos que atende de forma voluntária no “Instituto Porto Seguro para Crianças e Adolescentes” para examinar o pequeno já que o caso havia saído do alcance de suas mãos.Enquanto o jovem médico de boa aparência, lembrando um galã de novela das nove horas, terminava de realizar os exames na criança adoentada, um dos funcionários do lugar se encontrava em agonia parado em frente a porta do dormitório. Assim como a impaciência em sua face, sua mão pousada em seu peitoral e seu pé sem parar de tremer por um único segundo denunciavam a sua preocupação quase maternal.O médico se afastou da cama, colocou o estetoscópio novamente pousado em seus ombros, percebendo essa movimentação o funcionário do instituto se aproximou em poucos passos sem deixar de encarar o outro.— Então? O que o Gigio tem, Doutor Jean? — perguntou o rapaz tentando mascarar su
Belém ficou um tempo ao lado de Gigio, o observando dormir agora tranquilamente depois da medicação. A testa do menino já não estava mais tão quente quanto antes. O funcionário acabou dispensando a toalha úmida e a água gelada que estava usando para acalmar a temperatura da região. Quando se sentiu mais seguro de que nada fosse acontecer, saiu dali para o dormitório onde Nádia e Maria ainda esperavam por ele. Elas queriam ouvir a história antes de dormir, apesar de já passar da meia-noite. — Vocês duas já deveriam estar de olhos fechados e sonhando. — disse Belém rindo quando abriu a porta do dormitório e viu apenas as duas acordadas. Nádia correu para a cama de Maria, as duas se ajeitaram enquanto o rapaz se aproximava. Ele se ajoelhou em frente a cama e ainda sorrindo, ficou observando as duas. — A gente quer ouvir a história. — comentou Maria. — É, conta uma história para a gente, por favor… — pediu Nádia em seguida. — Tudo bem, eu vou contar. — mais uma vez o rapaz se ajeitou
Chegou um momento da madrugada que, conforme a doença era combatida pelo antibiótico, Gigio começou a suar muito. Belém se assustou com aquilo, mas logo percebeu que estava sendo parte do processo, apesar da cama, das roupas e do travesseiro da criança ter ficado empapada com o suor. Quando finalmente a febre baixou de vez e a temperatura do corpo se estabeleceu no ideal, o coração do mais velho também conseguiu se manter calmo e parou de bater de preocupação como as asas de um beija-flor. Gigio ficaria melhor logo pela manhã, os olhos de Maurício se encheram de lágrimas de felicidades e assim que os primeiros raios de sol tocaram a ilha em que o instituto se localiza, o jovenzinho abriu seus olhos pequenos.Gigio viu logo a sua frente Belém com sua cabeça deitada em seus braços sobre a cama, tentou abrir sua boca, mas sentiu seus lábios grudados um no outro e sua garganta seca além do gosto amargo em sua língua. Quando conseguiu abrir a boca, o menino disse:— Tio…A voz fraquinha da