Benjamin é um jovem roqueiro de vinte anos que leva uma vida despreocupada, entre ensaios de banda e noites regadas a música e adrenalina. Mas tudo muda muito quando ele se torna alvo de uma criatura sanguinária sob o luar. Sobrevivendo por pouco ao ataque, ele percebe que algo dentro de si é diferente — seus sentidos se aguçam, seus instintos ficam mais selvagens e uma força desconhecida começa a pulsar em suas veias. Em meio ao caos, Benjamin conhece Logan White, um homem misterioso que desperta nele sentimentos intensos e incontroláveis. O romance entre eles é arrebatador, mas a ameaça sombria que paira sobre a cidade se torna um obstáculo perigoso. A fera que assombra as noites escuras não é apenas um monstro qualquer — ela carrega uma maldição antiga e impiedosa que entrelaça o destino de Benjamin e Logan de uma forma que eles jamais imaginaram. Agora, enquanto tenta entender sua própria transformação e proteger aqueles que ama, Benjamin se vê diante de um dilema cruel: aceitar o monstro dentro de si ou encontrar uma maneira de quebrar a maldição antes que seja tarde demais. Entre amor e terror, desejo e destruição, ele precisará fazer escolhas impossíveis. Mas será que seu vínculo com Logan será forte o suficiente para resistir ao chamado da lua?
Ler maisComo previsto, Benjamin ganhou alta em 48 horas, mas precisava manter repouso, para sua recuperação completa.Eles foram para a casa de seu avô, que foi ficou o caminho todo falando sobre a confusão na cidade, pois ainda estavam na caçada do Logan, mas este havia fugido para a cidade dos grandes, como ele costumava dizer.Benjamin ficou em silencio o caminho todo, ele já havia percebido que não era nada viável perguntar ou falar sobre seu namorado para eles e ele entendia e respeitava, afinal, apenas ele via Logan como ele realmente era e entendia que tudo aquilo no fundo, não era culpa dele.Já deitado, ele viu seu celular sobre a mesinha ao lado da cama de colcha rosa, daquele mesmo quarto que um dia fora de sua mãe, ele estendeu o braço, pegando o aparelho e discando o número de Logan.— Alô? Benjamin? É você? — A voz de Logan soou apressada e grave, fazendo Benjamin sorrir, aliviado em saber que Logan estava aparentemente bem.— Oi, Sou eu. Você está bem? Nosso plano funcionou, nã
Tudo parecia silencioso demais, até que vozes foram ouvidas bem ao longe, soando baixas, mas notava-se agressividade.— Já disse que quero você longe dele e da nossa família!— Margareth, me ouça, eu...— Não tenho nada para ouvir senhor White, por favor saia, ou vai deixá-lo agitado.Um silêncio predominou e a escuridão voltou, apenas por um curto tempo, pelo menos era que o Benjamin pensava.— Calma filha, ele vai acordar, não ouviu o que o médico disse mais cedo, amanhã vão tirá-lo dos sedativos.A escuridão volta e um raio de luz o incomoda, Benjamin estava sendo examinado mais uma vez naquele dia, o médico mirava a pequena lanterna em seus olhos, um de cada vez, para que pudesse ver seus reflexos. Benjamin, ainda não conseguia reclamar, dizer o quanto aquilo estava incomodando, não que ele não estivesse tentando, mas era impossível, por mais que lutasse para pedir para ele parar, ele agora estava mirando aquela luz no seu olho esquerdo.Finalmente a paz, ou seria apenas impressão
Benjamin ainda sentia o peso da pata da fera apertar seu peito, o que já dificultava sua respiração. Logo o peso foi saindo, pois a fera que olhava em seus olhos, tinha a intenção de assim como nas outras vezes, de sair correndo dali.Porém Benjamin não podia permitir, ele e Logan deduziram que a fera fugia, pois sentia suas forças diminuírem com aquele olhar, a fera sentia que aquilo poderia ser o seu fim, por isso se afastava. Então Benjamim agarrou firmemente aqueles pelos macios, fazendo força para segurá-lo e mantê-lo ali, mesmo que estivesse com uma dor insuportável em sua mãe direita, causada pelo espelho.Ben continuava com o contato visual e o lobisomem sentia suas forças se esvaindo, mas não conseguia desviar seus olhos vermelhos daqueles belos olhos âmbar. Era como se um imã puxasse seu olhar naquela direção. Por mais que ele lutasse para desviar, parecia impossível.Com isso a fera começou a sentir muita dor, sua pata que ainda permanecia sobre o peito de Benjamin, voltou
Na cidade, tudo estava um completo caos. Margareth havia conseguido levar seu pai para casa, após pedir ajuda a Vicent, o xerife, que pediu a dois de seus policiais que o levassem nem que fosse a força.Irritado, Tom aceitou ir para casa, mas não deixou de dizer a seu melhor amigo, o quanto estava furioso por estar ficando de fora de tudo aquilo, após o ajudar com toda a investigação.O xerife bateu novamente em sua mesa, furioso com tudo o que estava acontecendo, alguns homens que já estavam o visitando quase que diariamente, pedindo uma solução para aquelas mortes na cidade, invadiram sua casa e encontrarão em seu porão, o seu quadro de investigação do caso, um totalmente diferente do que havia em sua sala na delegacia.Como Margareth estava fazendo companhia para Tom e com a morte de Grace, ele não quis incomodar seu amigo com aquilo. Vicent passou noite atrás de noite acordado, juntando cada peça daquele quebra cabeça, que o levou a dois suspeitos, do qual ele observou a distância
A fera permanecia mostrando sua raiva, quebrando uma a uma daquelas correntes grossas de aço.— Droga, as correntes não funcionaram, ele é mais forte do que pensamos. — Benjamin olhou para os lados, pensando em alguma forma de fazer o lobisomem para com aquilo.Ele viu a porta do banheiro e se lembrou do espelho, correndo até o cômodo e com a ajuda de uma vassoura que havia ali, ele quebrou o espelho na parede, socando-o com o cabo da vassoura e pegando um dos grandes estilhaços que caiu no chão.Ele voltou correndo para a grade e se assustou quando a fera bateu o corpo contra aquele portão de aço. Ela já havia se soltado, quebrando as correntes e agora estava decidido a arrebentar aquela grade. Benjamin sabia que não devia estar ali, ele devia aguardar lá embaixo, não notou que estando ali, estava instigando ainda mais a fera para tentar sair, em busca de sua presa, que era nada mais nada menos que ele.Sem pensar em mais nada, ele ergueu o espelho na direção do grande bicho peludo,
Logan parou o carro em frente a velha casa e ambos saíram do carro, levando as coisas para dentro da casa. Benjamin tinha visto a casa apenas por fotos, enviadas por Logan, que estava indo para lá diariamente para deixar tudo pronto e devidamente seguro para Benjamin.Ao entrar, Benjamin olhou em volta, vendo que tudo ali parecia bem diferente das fotos, estava limpo, arrumado e com alguns móveis.— Uau, você fez tudo isso?— Sim, afinal, quero que descanse antes do anoitecer.Benjamin largou as bolsas no sofá e Logan fez o mesmo, enquanto Ben se aproximava e tomava seus lábios de forma sedenta. Ele apertou Benjamin em seus braços e o ergueu, fazendo ele entrelaçar as pernas em volta de seu corpo.— Assim não vou te deixar descansar Ben. — Logan indagou entre os beijos quentes entre eles.Benjamin sorriu e voltou a beijá-lo, falando assim como Logan nos intervalos daquele beijo gostoso e cheio de paixão.— Quem disse que eu quero descansar? Eu quero você, aqui e agora.Não precisava d
O restante do mês passou rápido como um cometa, as notícias sobre o relacionamento de Logan e Benjamin estava em todos os lugares, revistas, jornais, televisão, rádios e em todos os sites que se podia imaginar.Logan tentou de todas as formas impedir aquela repórter de levar aquela noticia a diante, mas ela não deu ouvidos, sabendo que aquele seria o furo que levantaria sua carreira como nunca.Logan não vendo uma alternativa, deu uma declaração, onde confirmou seu namoro com Benjamin Smith, deixando claro, que a vitória da banda no concurso de sua empresa, não tinha nada a ver com o relacionamento dos dois e sim pelo fato da banda ser realmente boa e ter merecido.Mesmo assim, ainda surgiam especulações sobre a veracidade daquele concurso, mas logo foram esquecidos, com outras notícias que iam surgindo na mídia.Pela manhã, Benjamin entrou no jatinho enviado por Logan, ele olhou para aquele avião, totalmente admirado, com o luxo daquela aeronave. Ele estava rumo a Illgen City, encont
Benjamin acordou assustado, sentindo alguém tocar em seu braço, ao abrir os olhos, ele viu a comissária de bordo sorrir gentilmente para ele, informando que precisava sentar e colocar o cinto, pois já iriam pousar.Já chegando em casa, Benjamin se assustou com a multidão que havia ali. Quando o taxi parou, ele pagou o motorista e viu a porta sendo aberta, ele saiu do carro, vendo um segurança a sua frente, já o guiando apressado para dentro da casa.— Hey, espera, preciso pegar a minha mala. — Bem olhou para trás, indicando que voltaria em direção ao carro.— Não se preocupe, já estão fazendo isso.O segurança abriu a porta, fazendo Benjamin entrar. Ele não se surpreendeu, quando seus amigos vieram para cima dele, falando todos juntos e fazendo um círculo à sua volta. Dizendo palavras de conforto por sua perda.— Tá, tá. Chega disso. Eu estou bem. Não esperava essa confusão toda lá fora.— Isso não é só aqui Benjamin. — Travis falou voltando a sentar no sofá, ao lado de Melanie e Todd
Após uma longa conversa onde os dois pensavam em planos para que a ideia de Ben fosse executada de forma segura, Logan sugeriu o levar em casa.No caminho, Benjamin reparou que Logan estava muito quieto, ele o olhou e levou sua mão na coxa de Logan, chamando sua atenção de forma carinhosa.— O que foi? Tudo bem mesmo? Podemos voltar e eu fico lá com você.Logan negou, levando sua mão sobre a de Ben, a erguendo e pousando um beijo.— Fica tranquilo, não vou fazer nada imprudente. Você precisa ficar com sua família. Eu vou ficar bem, aliás, tenho uma reunião por vídeo chamada daqui quarenta minutos.Benjamin ficou mais tranquilo com o que Logan disse e não demorou muito para o carro parar em frente à casa de seus avós, ou agora, como deveria chamar, a cada de seu avô.Após um longo suspiro de alívio por não ter mais um monte de pessoas em frente à casa, ele olhou para Logan, sentindo-se meio estranho com aquela situação, mas tentando não demonstrar seus sentimentos.— Bom, então eu vou