A história Olivia Bucker é contada a partir da morte sua namorada, a qual a partir disso ela tende a uma busca incessante atrás de justiça. Jurando proteger tudo e a todos ao seu redor. Ao mesmo tempo, Megan, sua amiga e namorada atual passa pelo um processo muito doloroso de sua vida , seu passado está sendo revirado mais um vez. Fazendo que ela lide aquilo que ela mais teme na vida.
Ler maisI love you for a thousand years I love you for a thousand more - Eu te amo, Olivia Bucker - Dança comigo? - Eu não poderia te esperar - Você sempre foi o meu amor "
- Olivia? Acorda!
Abro os olhos meio assustada, meu coração está disparado e minha respiração está ofegante.
- Olivia, meu amor. Você está bem? - pergunta Megan
- É... estou, só foi um pesadelo. - respondo sentando na cama.
- Anda tendo pesadelos a uma semana, o que está havendo?
- É que, naquele dia em que levei a Liz para brincar no parquinho, eu... (pausa)
- Você... ?
- Eu encontrei a Alice Ficcher - respondo de cabeça baixa.
- Alice? Aqui em Miami? - pergunta Megan com um tom de voz arrogante.
- Sim!
- Essa garota é uma pedra no seu sapato. Eu não quero ela em nossas vidas, Liv. Não quero.
Me levanto e vou para o banheiro. Megan então se levanta e vem repetindo a mesma coisa atrás de mim:
- Meu amor, esquece isso e deixa eu tomar meu banho em paz? - pergunto após dar um beijo em seu rosto branco.
- Ai, desculpa amor! Pode sim, vou fechar a porta. Eu te amo.
- Eu também te amo. - gritei.
Mesmo ouvindo dela um "eu te amo" sei que a reciprocidade da minha parte não vai ser o suficiente para que ela esqueça essa história toda da Alice. Eu sei que não!
Após o banho vou até o meu quarto para escolher uma roupa qualquer. Megan estava morando comigo então tínhamos que dividir o guarda-roupas (ele é um bocado grande) e seria um desperdício de espaço se eu usasse ele sozinha.Me arrumo rapidamente e desço para comer algumas torradas. Megan está sentada sozinha, tomando um gole de chá :- Bryan já passou aqui para levar a Liz para a creche? - pergunto enquanto passo a geleia na minha torrada.
- Já sim! - responde Megan meio seca.
Eu e Megan acabamos de nos arrumar. Ela está claramente brava comigo, de sua boca não sai uma palavra sequer. Abro a porta e ela passa por mim rapidamente, sem me olhar. Ao mesmo tempo em que em seu rosto não há expressão alguma, eu posso sentir a raiva carregada em seu olhar. A situação me deixa um tanto desconfortável, mas tento me animar. Estamos indo para a minha livraria, afinal. Sim, minha livraria! Repetir isso na minha cabeça me traz felicidade e certa euforia. Por muito tempo eu quis isso (não que as pessoas soubessem, pois despertei esse gosto por livros quando conheci Megan) e agora me sinto realizada. Mais uma vez abro a porta para Megan, mas dessa vez a do elevador. Entramos no carro, em silêncio, e eu começo a dirigir. Tento me concentrar nas ruas e no dia, que está muito bonito. O sol brilha, o céu está azul e há uma brisa leve que acaricia todos que estão em seu caminho.
Me animo cada vez mais, a medida que vamos chegando perto de nosso destino, a livraria Rowling Story. Passo por mais algumas ruas, até finalmente conseguir vê-la. Estacionei em frente ao lugar, saímos do carro e eu a olhei por alguns instantes. O letreiro me encanta. As letras são de um azul turquesa mais escuro, se destacando do resto da fachada, que é alguns tons mais claro. O formato das letras é simples, porém elegante. Logo abaixo, há uma grande porta de vidro, por onde se pode ver a vitrine com os livros em destaque nas últimas semanas. Rapidamente, alcanço as chaves no meu bolso e abro a porta. A seguro para Megan e nós duas entramos. Ela se dirige ao caixa, ainda sem dizer uma sequer palavra, enquanto eu acendo as luzes. Observo o chão de azulejo, completamente branco. As paredes são de um rosa um pouco mais escuro e forte.
O teto é do mesmo tom de azul turquesa que o da fachada do recinto. Vejo se as prateleiras estão propriamente organizadas, assim como os livros em seus determinados assuntos e faixa etária. Quando vejo que tudo parece estar em seu devido lugar, viro a placa pendurada na porta de modo que ela indique para os que passam na rua que a livraria está aberta. Fico no caixa junto com a Megan, mas todas as minhas tentativas de contato são brutalmente barradas. Alguns entram para olhar, outros parecem estar determinados a comprar um livro, e assim o fazem. Nós os atendemos bem, com sorrisos e simpatia, como se nada tivesse acontecido. Após mais ou menos uma hora de movimento não muito grande alguém esbarra em uma das prateleiras e os livros caem. Vou rapidamente pega-los até que ouço uma voz familiar vinda de trás de mim :
- Então é aqui que você está trabalhando?
Me levanto com alguns livros no colo e olho:
- Emma? O que faz aqui? - pergunto espantada.
- Vim para tratar de alguns assuntos. Você tem um minuto? - pergunta Emma meio cabisbaixa.
- Claro ! Vamos tomar um café e você me conta o que está acontecendo, ok?
Vou caminhando ao seu lado até umas mesas ao fundo da livraria. Sirvo à Emma um café expresso e sento junto a ela:
- E então? - pergunto meio preocupada.
- Olivia, eu estou certa de que Rebeca não nos contou toda a verdade sobre o seu casamento e sua morte... bem... teve todo um porquê.
- Como assim? - pergunto.
- Rebeca estava grávida antes de se casar com o Dave. Olivia, Liz não é filha do Dave.
Olho espantada, sinto meu corpo todo se arrepiar e uma sensação ruim logo vem em meu coração:
- Ela é filha de quem ?
Três anos se passaram desde que Layla Svetha foi embora com a Margot. Não tenho notícias dela desde então, o que é bom em meu ponto de vista. Odiaria saber que todo o meu esforço de ve-la feliz estaria sendo em vão.Minha vida toda tem sido toda voltada para ver a felicidade alheia, mas por algum motivo eu comecei a pensar em mim mesma.As coisas estavam indo bem com os que estavam em minha volta, Aaron e Charlotte se casaram e me deram um lindo sobrinho chamado Abraham. O mais novo Baker já tinha 2 aninhos.Dion, na última vez que nos falamos estava na Europa trabalhando com moda ao lado de um estilista chamado Mordecay. Ele sempre gostou de se vestir bem, então eu sabia que aquele era um sonho se realizando na vida do meu melhor amigo.Como forma de agradecimento, Olivia fez uma surpresa para mim juntamente com suas esposas Rebeca e Alice. As três montaram a Rowling Story de novo
(Barulhos de tiro)...- Você tem três segundos para me dizer onde a Margot está! - Gritou Megan, com a arma apontada para um dos homens de Amster.- Ela está...- Um.. Dois..- Calma, Calma... Ela está no corredor.. É virando a esquerda.- Resposta certa! - Disse Megan, dando um soco certeiro no rosto do homem. O mesmo ficou no chão desmaiado com a força do golpe.Megan saiu em desparada até o corredor onde Margot estaria supostamente mas ao entrar pela porta ela se deparou com o nada.
Voltei para casa, para pegar algumas coisas. Ao entrar no meu quarto e olhar para a janela, lembrei me do passado. Do pequeno infinito que tive ao lado de Layla, e isso me remeteu uma onda de histeria e eu comecei a chorar desesperadamente.As coisas poderiam ter sido diferentes e por mais que eu seja muito bem resolvida com tudo o que aconteceu, naquele momento eu me questionei "Se eu não tivesse fugido de casa, meu pai estaria vivo? Eu não teria que ter entrado no programa de proteção à testemunhas e a Layla não teria ficado sozinha?"Eu me sinto muito mal, com uma vontade imensa em acabar com tudo, pegar a minha arma e atirar contra a minha própria cabeça - É tudo culpa minha!! - Eu dizia repetidamente, enquanto chorava sentada em minha cama.
"Ela sabe de todo o esquema. Se apresse em fazer o que precisa ser feito - Sabrina Cassemiro"Se eu já estava nervosa, depois dessa mensagem eu estava prestes à ter um AVC.Era quase 13:00 da tarde e eu nem havia almoçado ainda. Não estava com fome, toda essa agitação era demais para o meu organismo lembrar de alguma coisa.Me troquei o mais rápido que consegui, por baixo da roupa coloquei um colete à prova de balas, para ter a certeza de que eu voltaria viva para casa. Já não dava para pensar muito sobre as reações de Margot.Eu estava sozinha em casa, Olivia havia voltado para Miami, para ter aquela conversa com Alice e eu não quis procupa-la com algo à mais. Sua cabeça j&aac
Eu não me sentia tão feliz à tanto tempo, que eu havia me esquecido como era a sensação.Borboletas passeavam em meu estômago, enquanto eu contemplava o amor da minha vida dormindo ao meu lado.A noite foi maravilhosa, quase surreal. Se eu fosse uma daquelas garotas que vivem fantasiando as coisas, poderia até pensar que tudo não passou de um simples sonho. E que de fato Layla não estava nua em minha cama. Mas estava.O sol raiava e seus raios solares entravam pela janela do quarto de hóspedes, a luz pairava sobre os olhos da minha canadense, e isso fez com que ela começasse a despertar de seu sono.Layla abriu os olhos lentamente e virou o rosto em direção ao meu, um sorriso logo se estampou
Nós vivemos sob uma terrível ilusão de imortalidade. Nos relacionamentos, por exemplo : As vezes a pessoa está lá, a sua disposição, ao seu alcance. E o que a gente faz é infelizmente se adaptar e cair em certa ilusão de que a pessoa vai ficar pra sempre à nossa disposição e ao nosso alcance. E essa ilusão é perigosa. Por quê? Porque um dia a pessoa vai embora e é rápido, muitas vezes. É num piscar de olhos.E num instante, a pessoa que esteve por anos à anos disposição já não mais esta lá. As vezes é por força da natureza, ou as vezes, é por decisão dela mesma. Afinal de contas, todos nós, já chega uma hora, que quando somos tratados com descaso, ou quando a nossa presença n
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