Uma semana desde a última vez que falou com o médico. Belém estava preocupado, claro e por que não estaria? Não o amava como seu amante, mas sim como um grande irmão. Um amigo. Apesar das tentativas de comunicação, Jean não respondeu às mensagens de Belém. Apenas visualizou, não chegou a bloquear o contato do cuidador de crianças, apenas estava em silêncio. Depois de uma semana, Belém resolveu desistir e esperar de verdade o tempo do outro.
— Preocupado? — perguntou Tatiana entrando na sala de convivência dos cuidadores, sentou de frente para o amigo. — Deixa eu advinhar, o Jean…
— Sim. — respondeu Belém com a voz fraca.
— Ai amigo, o que você esperava? Você deu o maior fora nele.
— Eu sei, mas… — de repente uma luz em sua mente. Olhou para a amiga. — Tati… Pode me fazer um favor?
A moça fica em silêncio por alguns segundos até o momento em que compreendeu.
— Eu vou até o hospital tentar falar com ele. — respondeu a amiga sorrindo.
— Obrigado.
Em seguida o rapaz levantou e deu