— Também te amo, minha pequena! — sussurro, encostando minha testa no vidro. — Volta logo para mim, por favor! — peço em tom de súplica. Uma mão aperta levemente o meu ombro, me fazendo olhar de lado e vejo o meu amigo em pé ao meu lado. Marcos tem um olhar cansado e preocupado.
— Vai dar tudo certo, meu amigo! — sibila com voz firme e baixa. Eu apenas assinto com a cabeça. Do outro lado do corredor, Mônica parece desolada. Ela está falando ao telefone com algumas pessoas. Penso na amizade delas. É incrível como são fiéis uma a outra! Uma amizade linda e forte. Elas já passaram por tantas coisas juntas.
Guilherme e Gisele entram no meu campo de visão, assim que entram no corredor e Gui vem ao meu encontro, me puxando para um abraço firme e forte, que eu recebo, como um bote salva-vidas. Gisele faz o mesmo com Mônica, para depois vir para mim.
— Como ela está? — indaga assim que se afasta.
— Ainda não recebemos nenhuma notícia — falo com um suspiro audível.
— Há quanto tempo estão espe