— Tudo bem! — Olho para ela — Ana, querida, pode organizar a sala de reuniões? Eu vou pra lá assim que acabar aqui. — Ela olha para nós, parecendo desconfiada.
— Está bem! — diz se levantando da cadeira, me dá um beijo casto e sai. Espero que feche a porta e então encaro o meu sócio.
— O que tá rolando, empata foda?
— Camilly está lá embaixo, cara. Ela está fazendo um escândalo e disse que quer falar com você de qualquer jeito! — Sinto o meu corpo enrijecer.
— O que essa louca quer comigo agora? — inquiro, exasperado. Marcos dá de ombros.
— Não sei, Luís. Os seguranças não permitiram a sua entrada, então ela está aos berros lá embaixo.
— Proibi a entrada dela aqui na empresa, desde que ela invadiu a minha sala. Vou falar com ela e você vem comigo! — falo, indo para fora da minha sala.
— Eu? — Ele leva a mão no peito de modo dramático.
— Você vai deixar que seu melhor amigo vá sozinho nessa? — indago exasperado. Marcos revira os olhos e suspira de forma teatral, fazendo um gesto para