A visão do portão que se aproximava, um clarão, dor.
Conforme a espuma expansiva se desintegrava, Polara também recuperava a consciência. Seu corpo todo doía, mas não havia escoriações, ou qualquer ferimento que sangrasse. Ela mexeu levemente os braços, as pernas, o pescoço e as costas, ainda presos na espuma, procurando alguma fratura, mas, apesar da dor, tudo parecia estar em seu devido lugar. Tentou falar, mas seus lábios estavam secos. Umedeceu com saliva e tentou novamente:
- Hal?
Esperança. A crença absurda de que, por algum motivo, as coisas não tenham acontecido de maneira lóg