— Eu te amo demais — disse Denis.
Pérola pediu várias vezes para ele soltá-la. Ele finalmente a soltou e falou:
— Não sei o que está acontecendo comigo. Desculpa!
Pérola saiu do quarto, pegou uma pá e uma vassoura para recolher os cacos do perfume; o cheiro estava insuportável, muito forte. Voltou para o quarto e o encontrou sentado na cama, com a cabeça baixa e as mãos na cabeça. Ela começou a limpar, e ele falou:
— Vou te dar outro igual, tá bom? Me desculpa.
— Não é o perfume que importa, mas sim o seu comportamento comigo. Isso não está dando certo, Denis, quero dar um tempo! Vou arrumar minhas coisas e hoje mesmo vou embora daqui — respondeu Pérola.
— Não precisa ir, isso não vai se repetir, eu prometo. A gente estava tão bem, podemos nos entender sem precisar dar tempo algum. A gente tem tudo para dar certo! — disse Denis.
Pérola respondeu, chorando:
— Não está havendo respeito da sua parte, não é a primeira vez que você me ofende assim sem eu ter feito nada. Você fala as coisas