Klaus parecia um pouco sem jeito, talvez ainda sentisse o peso da recente discussão. Ele depositou as sacolas sobre a mesa e iniciou a conversa.
— Você já jantou? Está com fome?
Pérola negou com a cabeça. Ele se aproximou, suas mãos encontraram a cintura dela, acariciando suavemente sua barriga.
— Ainda está brava comigo, mamãe? — perguntou ele.
Ela balançou a cabeça em sinal de não, um sorriso brando em seus lábios. Klaus se afastou para retirar os itens da sacola. Havia uma porção de patinho picadinho, saladas de folhas frescas, três sorvetes com crocante cobertura de chocolate, um suco de laranja com beterraba, outro de acerola com laranja, um suco industrializado, além de porções de batata frita e mandioca cozida. Tudo acondicionado em potes plásticos transparentes, típicos de restaurante. Ele a incentivou a comer um pouco, aproveitando que a comida ainda estava quente e com uma aparência apetitosa. Pérola, faminta, pegou um prato e começou a se servir. Klaus avisou que precisava