Na manhã seguinte, Luna acordou bem cedo. Preparou cuidadosamente o café da manhã para as duas crianças e arrumou suas coisas. Então saiu para o trabalho, levando a proposta que preparou durante toda a noite, como dizia um ditado popular ‘queimou o óleo da meia-noite para preparar a tal proposta’.
“Mamãe”. No momento em que caminhou até a porta e estava prestes a abrir, uma voz clara e infantil saiu de trás dela. Ela se virou.
Atrás dela na escada, Nigel estava parado segurando a mão de Nellie. Ao vê-la se virar, o menino puxou a mão de sua irmã e caminhou até Luna.
“Boa sorte no escritório!”. Nigel levantou a cabeça e olhou para ela solenemente. “Você precisa ganhar mais dinheiro para Nellie e eu!”.
O lábio de Luna não pode deixar de se erguer em um sorriso ao ver o olhar sério do menino. Ela se ajoelhou e gentilmente acariciou sua bochecha. "Eu vou. Quando vocês dois crescerem, vocês terão que trabalhar duro e me retribuir!”.
Nigel assentiu com firmeza. "Não se preocupe! Eu vou!