— Então você está apaixonado? — perguntara Deniel, num tom de voz nada emotivo.
Alexander sentiu uma pontada de ciúme em sua fala e sorriu.
— Ainda não — respondeu o mais novo, mantendo Deniel preso ao olhar duro.
Ergueu o celular, como se para lembrá-lo do que dissera acerca dos problemas mencionados anteriormente. Deniel respirou fundo após tomar um gole de suco e fitou, mais uma vez, o amigo. Ele não compreendia como Alex parecia tão inteligente e ao mesmo tempo ingênuo demais para as coisas do mundo, a ponto de não notar seu afeto gigantesco por ele. Repousou sutilmente o copo encima da pequena mesa e correu com os dedos pelo cabelo ruivo que mais pareciam chamas em ascensão. Demorou um tempo para que, finalmente, dissesse algo.
— Então você sente alguma coisa por ele, não é mesmo? — essa pergunta ferveu o corpo inteiro de Alexander.
— Não sei, é complicado — respondera quase que em