Michael e Woody estavam conversando no quarto. Falavam do futuro, do passado e, claro, do presente. Do agora, do instante que vivenciavam. Ambos tinham uma sintonia quase inexistente no mundo; um amor fraterno invejado e expressavam-se como grandes amigos que eram.
Michael mantinha-se jogado num colchão inflável no piso, e Woody, numa cadeira, com os olhos atentos na tela do computador enquanto estudava.
— E a Mia?
— O que tem ela? — perguntou Michael.
— Não se faça de bobo, irmão — o mais novo virou o rosto para fitar os olhos dele, um pouco perdidos no tempo. — Sei que apesar do que houve no passado entre vocês, ainda sente algo por ela.
— Repúdio, nada além disso — ignorou o fato da garota ainda rastejar e mutilar seu coração. — Eu realmente pensei que ela me amava, Woody, mas não. Ela é igual à muitas garotas, não merece meu amor.
— E quem merece? — questionou