Dor. Era isso que Alexander Red sentia naquele instante. Sua cabeça parecia que ía estourar a qualquer momento sentindo um frio incomum atracar seus ossos e fazendo-os quase derreterem.
Ele estava largado num canto escuro e o pouco de luz que penetrava ali, mostrava apenas uma parte do rosto.
Suas pernas estavam acorrentadas, assim como às mãos. Ouviu passos calmos vindo em sua direção e no mesmo instante, encolheu-se.
— Por que? — perguntou falhamente para o vulto. — Por quê eu?
O silêncio se instalou em cada compartimento daquele recinto. O ar era frio de dificultoso para respirar.
Deniel entrelaçou os braços fortes e marcados no terno, acima dos peitos largos e fartos. Desde que foi contratado por Catherine — há mais de quatro anos —, o rapaz sempre esteve do lado de Alexander, mesmo que fosse apenas por dinheiro e interesse.
— Já ouviu falar que o d