( Passado)
Klaus
Klaus saiu do táxi, trazendo consigo uma mochila. Com um boné, óculos escuros, bermuda jeans e camiseta preta, observava o ambiente com atenção, enquanto se dirigia para a área de embarque do Porto de Pireu.
Mais uma vez olhou para a tela do celular. A Internet não funcionava. Suspirou, chateado.
Ficou parado por um instante. Um mar de gente se movia entre as filas de passageiros, uma sinfonia de línguas estrangeiras ecoando entre os guinchos das cordas e o ronco profundo dos motores das embarcações.
À frente, o azul profundo e intenso do mar refletia o sol, salpicado pelas ondulações criadas pelos barcos que entravam e saíam do cais.
A água cintilava e seus olhos percorriam a paisagem com interesse, buscando familiaridade em meio aos velhos edifícios de pedra, desgastados pelo tempo e pela maresia, que se misturavam a estruturas modernas de aço e vidro, criando um contraste visual peculiar.
Barcos de pesca, pequenos e desgastados, se agrupavam perto de iates lux