21.
Larissa narrando
Eu estava me sentindo uma prisoneira, sem poder sair de casa, eu sei que é para o meu bem. E também não quero morrer.
Esse é o preço por se envolver com bandido. Estou arrependida, mas amo Rangel, e se me encontro aqui, perdida no morro, é por alguma razão.
Rangel saiu cedinho para boca exageradamente armado, eu fico com o coração na mão. Se eu soubesse que iria sofrer tanto, nem sei se tinha me metido nesse rolo.
Ouvi um barulho na porta, morri de medo, o cu trancou. Fui na janela do meu quarto e abri um pouquinho da cortina e olhei, era só Carla, ufa.
Abri e ela em seguida já foi reclamando.
— Que demora da porra para abrir essa merda.
— Cala a boca, eu fiquei com medo. Vai que era alguém querendo me matar. Entra aí logo!
Ela entrou e eu tranquei a porta com as duas trincas, eu estava morrendo de medo vei na moral.
— Se fosse alguém querendo te matar, não bateria na porta. — falou óbvia.
— Pior que é, mas o medo é foda.
— Por que está presa amiga? Vai lá em cas