Rangel
Sai cedo de casa, pois hoje iriam chegar vários carregamentos de arma que iríamos vender para uns caras de fora.
Deixei Larissa dormindo, e proibi ela de trabalhar, ela tem que entender que não é para ficar se expondo na rua. Sei que qualquer vacilo italiano quererá me derrubar.
— Bom dia, irmão. — fiz toque com Vitinho.
— Bom dia, chefe. — falou enquanto separava umas trouxinhas de maconha.
— Cadê Júnior? Tá melhor não?
— Não, ele está de repouso. A dona dele veio avisar.
— Porra, logo agora que ia precisar da ajuda dele… Mas de boa, se é pela saúde do parceiro!
Me sentei na mesinha que havia ali, e comecei a revisar os bagulhos. Várias caras me devendo money de droga, eu ia querer meu dinheiro nem que eu tenha que ir no inferno.
— Que arruaça da desgraça é essa aí no beco? — perguntei a meu primo Pedro.
— É um Noia aí querendo comprar droga fiado.
— Já falei que não é para dar confiança a esse caralho vei, mata sem dó logo.
— Pô, Rangel, eu fiquei com pena, cara conheço ele h